sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

And tell all the ones you love anything and everything you feel



Eu vejo muitas pessoas reclamando de 2010, mas pra mim foi o melhor ano da minha vida. Foi o ano em que mais fui feliz. Tiveram coisas ruins, é claro, mas elas foram nada comparado ao resto. Eu ri muito mais do que chorei, e minhas risadas duraram muito mais do que as minhas lágrimas. Esse foi o primeiro ano em que eu não pensei coisas como "queria que minha vida fosse completamente diferente" ou "queria sumir". Eu trabalhei e estudei feito uma condenada, mas ainda assim tive tempo para ser a preguiçosa que sou.

Eu ganhei vícios novos k-pop e j-rock estão aí 8D, perdi vícios antigos tipo Naruto -s, mantive vícios de sempre Harry Potter, olá ♥. E por causa dessas coisas eu fiz amizades novas. Também sinto que perdi alguns amigos, mas se eu parar pra pensar não foi exatamente ESSE ano, então não conta. Pela primeira vez, de verdade, eu posso dizer que realmente existem pessoas que sempre vão estar lá para mim - minhas esposas, minhas irmãs adotivas e até mesmo os amigos que não se encaixam nessa lista. Obrigada por tudo. Obrigada por terem feito desse o melhor ano da minha vida.

E o que eu desejo a todos que venham a ler isso é que no ano que está por vir o coração de vocês se encha de amor. Clichê, sim, mas não tanto quanto aquele papo de paz e sorte. Eu descobri - e, vejam só, do MELHOR jeito possível - que quanto mais pessoas você amar, quanto menos medo você tiver de abrir os braços para os outros e quanto menos você esperar em troca, mais feliz você se sente. E esse é o único conselho que eu dou: sejam felizes da maneira mais pura possível. Façam os outros felizes. Ao invés de ver as coisas ruins, vejam as coisas boas, só as coisas boas. A sensação é a melhor que existe.

E o que eu quero para mim mesma é continuar desse jeito. Continuar caminhando para frente, continuar com as mesmas pessoas que conheci. Continuar descobrindo coisas novas sobre mim mesma a cada dia.

E lutar para que todos os anos vindouros sejam como esse. Isso é o que eu quero para mim. ♥

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

What's This?



Então, eu estou vendo uma galera aí meio de cara virada para o Natal. Bom, eu não posso falar que não entendo o porquê. Primeiro, Jesus não nasceu mesmo dia 25 de Dezembro, até porque o calendário daquela época era diferente e não dá pra saber que dia ele veio ao mundo. Segundo, porque aquela história de família é blá blá blá quase sempre é só desculpa pra falsidade. Terceiro, Papai Noel foi TOTALMENTE capitalizado. Mas, se vocês querem saber, o Papai Noel é um dos motivos que me fazem gostar do Natal o tanto que eu gosto.

Primeiramente, vamos aos fatos: Papai Noel existiu SIM. Na verdade, Santa Claus existiu. Ele era São Nicolau (de onde ven Claus), e ele costumava dar presentes para famílias carentes e os jogava pela chaminé, para que não soubessem que foi ele. Quando a notícia se espalhou, a moda pegou e todo mundo começou a fazer isso. Aí, pra não virar bagunça, decidiram que isso deveria ser feito na noite em que Jesus nasceu. E ISSO é o espírito natalino para mim.

De verdade, eu não me importo com a falsidade. Pra mim, é o dia do ano em que eu paro e penso em tudo o que eu tenho, em tudo o que eu recebi. Acho que é o meu Thanksgiving. Eu esqueço as coisas ruins e penso em todos os presentes que recebi. Eu acredito em Deus, sabe, e nesse dia eu vejo que Ele me deu muito mais do que qualquer pessoa poderia me dar. Eu admito que não sou de rezar muito, nem de agradecer a Deus todos os dias, mas no Natal - no Natal, pelo menos no Natal - eu procuro fazer isso. Eu penso nos amigos que ganhei, penso em todas as vezes em que Ele me ajudou quando eu pedi, penso em todas as vezes em que Ele me deu provas de Sua existência que as outras pessoas não precisam saber nem entender.

Ou seja, é um dia para mim. Se os outros querem ser falsos e interesseiros, o problema é deles. Eu quando digo "Feliz Natal" estou desejando que tudo dê certo para essa pessoa e esperando que ela tenha tantas coisas a agradecer quanto eu. Quando digo "Feliz Natal", eu só estou tentando colocar um pouco mais de amor no coração dos outros. Quando fico feliz porque é Natal, enfim, eu só estou lembrando a mim mesma que meu maior objetivo nessa vida é e sempre vai ser tornar o meu coração cada vez maior para que cada vez mais amor caiba dentro dele - e eu estou conseguindo isso, de pouquinho em pouquinho. E é isso que o Natal significa para mim. Mesmo que as pessoas não me amem de verdade, eu as amo. Mesmo que só estejam falando "Feliz Natal" da boca pra fora, eu estou falando de coração. Mesmo que quase todo mundo só esteja interessado no presente, eu quero a intenção por trás dele. Eu quero dar, não quero receber, porque nada é tão bom quanto ouvir alguém falando "obrigado" e sorrindo por algo que eu tenha feito.

E talvez tudo isso sejam coisas nas quais ninguém nunca tenha pensado. Talvez alguém aí tenha achado isso tudo idiota e meio sem sentido. Talvez tenham achado que eu esteja tentando convencer as pessoas de alguma coisa. Mas não é nada disso.

Isso é o meu Natal.

sábado, 27 de novembro de 2010

Neverland

Carai, mano, meu blog tava mesmo forever alone. Enfim.






Não tenho a menor idéia do que falar aqui, sério. Perdi a vontade de fazer o meme das cartas, perdi a vontade de continuar aqui... É tenso.

Enfim. Na verdade, tem uma coisa que anda me incomodando muito ultimamente. Eu perdi a vontade de escrever. Eu não perdi o desejo - aquela vozinha dentro de mim ainda fala "escreva, escreva, escreva, escreva, escreva" o tempo todo. Mas na hora de escrever, de transformar as coisas em palavras, eu paro e penso "por quê?". Eu não sei porque. Eu sempre amei escrever, mas aí eu fico pensando "é isso mesmo que eu quero da vida? Ficar escrevendo e achar que vou conseguir viver disso? Eu acredito mesmo que vou dar a sorte da J.K.Rowling e ficar rica e não precisar fazer nada além de escrever?" E a resposta não é a que eu queria, não é a mais bonita, não é a mais poética. É a mais verdadeira, e a mais dolorosa, também. Porque eu preciso pensar no futuro. Eu preciso pensar no que quero da minha vida a partir de agora. Eu preciso pensar em como vou fazer para conseguir uma carteira de motorista, preciso pensar em como fazer para pagar um carrinho, preciso pensar em quanto tempo vou ter que passar economizando direito pra um dia me mudar para um apartamento decente e mobiliado direitinho.

Eu realmente sempre achei que poderia ficar para sempre em frente ao computador, escrevendo e inventando estórias. Mas aí quando eu olho pro passado em eu penso: Será que eu não inventei estórias demais? Será que não vivi demais na fantasia? Será que não passei muito tempo na Terra do Nunca? Será que não era hora de encarar a realidade?

Pois é, eu penso, penso e penso. Eu não quero dizer que vou parar de escrever para sempre. Não quero dizer que estou desistindo dos meus sonhos.

Mas eu tenho que dizer que sou adulta.

(Infelizmente.)

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Things to do...

... In order to be happy.




1. Me formar em Letras.

2. Fazer a faculdade de cinema com a Larissa.

3. Fazer a faculdade de História com a Larissa.

4. Conhecer a Saki pessoalmente.

5. Conhecer a M's pessoalmente.

6. Conhecer a Hee pessoalmente.

7. Tá, conhecer uma pá de gente pessoalmente. /tenso

8. Conhecer a Disney.

9. Visitar Hogsmeade e o castelo de Hogwarts na Disney.

10. Conhecer Londres.

11. Fazer um mochilão pela Europa com a gangue.

12. Fazer um mochilão pela Ásia com a Sara.

13. Encontrar a Laine de novo, de algum jeito.

14. Dominar o mundo com a M's (PS: Não posso deixá-la se esquecer disso).

15. Conseguir um notebook.

16. Superar minha timidez.

17. Conseguir aumentar minha auto-estima (essa tá difícil, hein?).

18. Morar numa casa cheia de livros, igual à Elinor da série Mundo de Tinta.

19. Conseguir um bom emprego que me dê um bom salário, me faça feliz e não me canse (Nunca falei que queria coisas fáceis ou possíveis de acontecer. Q)

20. Aprender a desenhar decentemente.


21. Aprender a tocar violão.

22. Aprender a falar japonês.

23. Achar alguém decente por quem eu possa me apaixonar e que me faça feliz (por incrível que pareça, eu sou uma garota, sabe? Em algumas coisas, eu sou como todas as outras, mesmo que não demonstre).

24. Aprender a falar italiano.

25. Ter um husky siberiano.

26. Ter um gato.

27. Mostrar ao mundo que Matemática é a matéria mais inútil de todas, afinal existem super-calculadoras, hoje em dia.

28. Passar por um psicólogo só pra poder falar, falar, falar e falar sem que ninguém interrompa, ou, pior, queira desabafar quando EU é que quero fazer isso (Sim, o motivo é apenas esse).

29. Me dar bem com meu pai.

30. Ver o Brasil se tornar um país de primeiro mundo (depois dessa, dominar o mundo parece até possível /oremos).

31. Ir a um show do Flyleaf (sério, não vou morrer feliz se não vir a Lacey Mosley ao vivo pelo menos uma vez).

32. Ir a um show do Alice Nine.

33. Ir a um show do My Chemical Romance.

34. Ir a um show do Mayday Parade (eu sempre posso ir até os Estados Unidos para isso, não?).

35. Parar de planejar minha vida como se tivesse certeza de que serei milionária.

36. Ter uma internet boa que pare de dar problema toda hora, porque, olha, vou te contar, viu. Não é fácil.

37. Publicar um livro.

38. Ver Os Sete e Sétimo virarem filmes no cinema com sucesso internacional.

39. Andar debaixo da chuva sem medo de ser feliz.

40. Ver O Turno da Noite na televisão e descobrir que pessoas do mundo inteiro estão assisitindo e amando.

41. Ter um jardim igual ao do livro O Jardim Secreto.

42. Deixar meu cabelo
assim.

43. Fazer com que minha mãe e minha avó paterna façam as pazes, porque essas criancices delas me enchem o saco e me deixam realmente triste.

44. Colocar um transversal na orelha esquerda.

45. Colocar um piercing na língua.

46. Tatuar
isso no meu ombro direito.

47. Ler o Evangelho de Judas Iscariótis.

48. Descobrir porque tanta gente gosta de números pares e odeia números ímpares.

49. Conseguir explicar para as pessoas porque eu gosto de números primos a ponto de colocar as coisas mais importantes neles (Aposto que vocês nem repararam! HAHA!).

50. Acreditar que cinquenta é um número mais legal do que cem porque estou com preguiça de continuar agora.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

The best afternoons



Fazia muito, muito tempo que eu não me divertia tanto, sabiam? É aquela coisa, sinto que aquele tempo que a gente fica rindo e fazendo bagunça e falando nonsense não é um tempo perdido, ainda que não façamos nada de útil. Poxa, eu fico pensando - minhas tardes seriam puro tédio e monotonia sem vocês.

E eu tava achando que esse ano não ia ter nada de especial. Bom, melhor do que o ano passado, eu sabia que seria, porque o ano passado foi um koo de tão chato. Não aconteceu nada de ruim, nem nada de legal, foi isso. Mas aí você pergunta: o que aconteceu de grande nesse ano para ele ser tão bom? Well, eu conheci uma pá de gente bacana. E é só, cara. Tá, eu passei na faculdade e comecei a dar aulas. Mas o que mais? Bom, eu conheci vocês - não só vocês, claro, tem a galere da faculdade e minhas esposas, mas é com vocês que eu passo mais tempo, de boa. Sem vocês seria insuportavelmente chato passar esse ano, eu ficaria de mau-humor com uma frequência muito maior do que fico - aliás, graças a vocês eu fico TÃO pouco de mau humor! Porque não importa o que aconteça de ruim - é a gente se juntar e eu começar a dar risada feito uma doente mental, HAHA!

Enfim, olha, eu queria agradecer vocês. Não esperava me apegar tanto a vocês quando os conheci. Aliás, Sara, quem diria que a gente você ser tão amiga, hein? Dois anos estudando na mesma classe, e só depois de um ano sem nos vermos é que a gente descobriu que podia se dar tão bem! Não é estranho? É, é sim, com todos vocês. Lana, eu já até carta escrevi pra você explicando como foi meio esquisito a gente ter virado amigas. Com você é a mesma coisa, Jana. A gente começou a conversar por quê, mesmo, hein? E quem diria que eu fosse me dar tão bem com você, Vitor, se eu nem lembro quando foi que a gente começou a conversar mais?

Olha, vocês são todos especiais para mim, de verdade. Vocês fazem valer a pena ir todo dia para o Fisk. Vocês tão fazendo esse ano valer a pena - não só vocês, mas vocês são uma parte importante disso. Obrigada por tudo ♥

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

The T-shirt thief




Quando você sai da Cidade Universitária, você pode virar à direita e ir até o ponto de ônibus - é o caminho que faço todo santo dia para voltar para casa. E, um pouco antes do ponto de ônibus, tem um ponto que, acredito eu, seja de táxi. Eu não tenho muita certeza, só sei que todo dia, naquela parte tem sempre alguém esperando alguma coisa. E não pode ser ônibus, porque, como eu disse, o ponto é mais para frente. Eu sempre fiquei muito curiosa para saber o que as pessoas esperam lá, então geralmente fico olhando para elas na esperança de ver o que ocorre ali.

Enfim. Estava eu voltando alegre e saltitante da faculdade, hoje. Fiz a curva e, como sempre, havia alguém ali. Era uma garota de pele clara e cabelo preto, liso e curto. Ela estava com uma mochila nas costas e os braços cruzados na frente do peito. Como sempre, eu fiquei olhando para ela, na tentativa de ver o que ela aguardava - e ela, provavelmente, não me viu. Então, ela descruzou os braços e os abaixou.

Nesse momento, eu estanquei. Ali, no peito dela, na camiseta dela, estava uma imagem do Grimmjow. Mas não era uma imagem qualquer, era a imagem mais perfeita que o Kubo já fez dele - e que foi usada como abertura de um dos capítulos do mangá. Eu fiquei lá, parada, com a boca aberta, encarando a menina, feito uma imbecil. E ela deve ter achado que eu era lésbica ou algo do tipo - se tiver reparado em mim - porque eu olhava com aquela cara de "OMG-acabei-de-ver-o-Brad-Pitt", sabem? E aí eu me toquei e pensei "para de encarar, é falta de educação", virei o rosto e continuei andando. Mas sabe, é mais forte do que eu. Parecia um ímã. Tipo, oi, era o Grimmjow! O personagem mais foda de todos que o mundo já viu! Minha cabeça virava sozinha para ela! E, claro, eu estava de boca aberta. Juro.

O mais engraçado é que teve um pensamento que passou pela minha cabeça. De repente, eu estava me vendo bater a cabeça dela na parede; então ela perdia a consciência, eu roubava a camiseta e saía correndo. E o pior é que depois eu descartei a idéia pensando "tem gente demais aqui". MANO, ARGH. EU AMO AQUELE CARA, NÃO PODEM ME CULPAR! ERA A CAMISETA MAIS PERFEITA QUE EU JÁ VI DELE.

Enfim. Se você, garota que estava usando a camiseta perfeita do Grimmjow perto da USP hoje, ao meio-dia, estiver lendo esse post, watch out! O dia em que eu te encontrar usando essa camiseta num lugar deserta, eu não sei qual vai ser o pensamento que vai me impedir de te nocautear e de roubar a camiseta.




E eu não sou louca e nem obcecada pelo Grimmjow. -qn

terça-feira, 31 de agosto de 2010

You are the music in me


I'll be here by the ocean just waiting for a proof that there's sunsets and silhoute dreams. ♪



And sing to me about the end of the world - end of these hammers and needles for you. ♪



Your love is my black hole, my feet won't touch the ground - but I keep falling down and down. ♪




Sunlight, sunshine - all for you my daisy. You're getting this before you leave - all for you my daisy. ♪




Now here I sing my dedly lullaby - bruised by your love, bruised by your kiss. Is this true love? ♪




You always thought that I was stronger - I may have failed but I have loved you from the start. ♪




You're just a sad song with nothing to say about the life long wait for a hospital stay. ♪






(Músicas falam por si só.)

domingo, 29 de agosto de 2010

You be the anchor that keeps my feet on the ground

... I be the wings that keep your head in the clouds.



Chrome pensa que nunca viu nada tão bonito, tão sedutor, tão errado e tão certo quanto Mukuro. Seu cabelo negro e liso era macio ao toque; seus olhos, cada um de uma cor, lhe conferem um ar exótico; seu sorriso era capaz de fazer derreter qualquer garota; sua voz é igualmente sedutora - e nela não há nada de angelical ou musical, mas ainda assim é encantadora; sua pele é macia e seu toque é gentil, enquanto ele passa os dedos por seu rosto e afasta alguns fios de cabelo de seus olhos; e suas palavras são doces e gentis - suas palavras são aquelas que Chrome sempre quis ouvir de alguém.

Aquilo é real para ela. Estar com ele é real. Mas ao mesmo tempo não é. Porque ele só está ali em seus pensamentos, em seus sonhos, em seu coração. E ela gostaria que aquilo fosse o bastante, mas não é. Ela quer vê-lo de verdade, ela quer tocá-lo de verdade, ela quer ouvi-lo de verdade, ela quer abraçá-lo de verdade, ela quer senti-lo de verdade.

(Seu maior medo é de que tudo seja realmente uma mentira.)












[N/A Surto criativo repentino. Desenvolvo? (Y/N)]

terça-feira, 10 de agosto de 2010

The biggest present


Fabiana, Amanda Cortizo, Mauricio, Ana Carolina, Elza, Thais, Priscilla "Will", Taís Voss, Bruno, Aline, Karina Gil, Amanda, Alexandra, Glenda, Larissa, Viviane, Juliana, Camila Lima, Sara, Vítor Manon, Adriana, Karina, Camilla Daignese, Priscilla Lima, Priscilla Uvo, Fernanda Reis, Suzana, Paola, Cesar, Rita de Cassia, Júlia, Gabriele, Paulo César, Vitor, Felipe, Caio, Rafaela, Renan, Angelina, Margarida, Paulo, Naldo, Renato, Ricardo, Maria de Lourdes, Luiz Jr, Manoel, Regina, Isabel, Luiz, Júlio, Mateus, Haryadne, Erlaine, Hee, Saki, Mandie, Karamelle, Lia.





(Quem precisa de presentes?)

Happy Birthday to me ♥



(Porque não importa quantos anos eu faça, eu vou continuar sendo essa garotinha de cima.)

domingo, 8 de agosto de 2010

Day 24 — The person that gave you your favorite memory

Hey, dad, look at me
Think back and talk to me
Did I grow up according
To the plan?



Pai,

Teve um dia que até hoje eu falo que foi o melhor dia da minha vida. Eu acho que você não se lembra, porque faz tempo. Mas eu me lembro, e essa é uma daquelas lembranças que a gente não quer esquecer NUNCA. Eu tenho até medo de algum dia me esquecer disso. Foi meu aniversário de catorze anos.

Eu lembro que tinha decidido que ia pra escola. Minha mãe não podia faltar nem meus irmãos, e eu achava que você também não. Então, eu coloquei aquele uniforme LEEENDO do Guararapes – camiseta amarelo-gema de ovo e aquela calça marrom. Entrei no seu carro crente que você ia me levar para a escola. Então, de repente, você mudou o caminho.

Eu te olhei com aquela cara de “o quê?” e você começou a rir daquele jeito que você faz quando apronta alguma coisa. E eu nem conseguia acreditar naquilo. E você começou a me perguntar o que eu ia querer de presente e eu falei “Um livro!” e aí você ergueu uma sobrancelha e disse: “Tá, contanto que não seja Harry Potter. Não agüento mais ver coisa daquele moleque na minha casa!” E aí nós dois demos risadas e fomos para a Saraiva do SP Market.

Inclusive, eu lembro que eu pedi “O Estranho Caso do Cachorro Morto”, e era o último exemplar que tinha. E você ficou impressionado depois, à noite, porque eu li o livro todo em questão de horas. Mas não é que eu fiquei lendo ele o tempo todo, e acho que foi isso que te surpreendeu.

Aí, depois de comprar o livro, você me levou pra praça de alimentação e a gente comeu naquela Comida da Fazenda – ou algo assim – que tinha uma comida deliciosa que a gente sempre adorou comer quando ia lá, lembra? E nós comemos e ficamos conversando sobre um monte de coisa e sobre nada em especial, e demos muita risada. E quando achei que nós íamos embora, você me levou até uma lanchonete e comprou dois pedaços de bolo e nós sentamos em outra mesa. E aí você começou a cantar parabéns e a bater palmas e eu fiquei vermelha de vergonha e te disse pra parar, mas no fundo, eu estava adorando e queria que aquele momento durasse para sempre.

Olha, eu sei que as coisas entre a gente não tem sido boas há um bom tempo. Eu sei que a gente não se dá tão bem quanto poderia. Sei que a gente mais briga do que outra coisa. Sei que a gente não conversa sobre tudo que deveria. Mas isso não quer dizer que eu não te ame. Isso não quer dizer que eu não me importe com você. Quando você começou a ter essas doenças, pai, eu me acabei de chorar. Eu quase nem dormia à noite. E quando acharam que você poderia ter câncer eu entrei em desespero, eu ficava tremendo o tempo todo e precisava segurar as lágrimas sempre.

Então, é isso. Você disse que não é muito de conversar ou demonstrar carinho, e eu sou igual pai. Talvez você não tenha notado, mas eu sou igual você em um monte de coisa, e não é só na aparência.

E desde que eu era pequena, eu te admiro muito e tenho muito orgulho de dizer que sou sua filha. Apesar de tudo, pai, eu adoro você. E sinto falta de quando nós dois brincávamos juntos e você me pegava no colo e eu te chamava de papai. Mas mesmo que esse tempo não volte mais, você sempre vai ser o melhor pai do mundo. E eu espero continuar sendo sua princesinha.

Da sua filha que te ama,
Fernanda A. Godoy.



(PS: Feliz Dia dos Pais ♥)

(PS2: Eu sei que vivo reclamando do meu pai, mas, assim como todo ser humano, ele tem qualidades e defeitos. Nem sempre ele é um monstro - às vezes, ele REALMENTE é o melhor pai do mundo.)

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

All the girls I love

Um post dedicado às melhores personagens de mangá/anime/game ever. Só isso. [q]


-
Como sempre [?] indo da última à primeira.
SPOILERS AHEAD!





7º - Larxene (Kingdom Hearts)

Fala sério, a Larxene era a única garota de atitude do jogo. Digo, temos Kairi, Naminé e Xion. A Xion é totalmente Mary-Sue e eu ODIEI o 358/2 Days, porque foi o mais inútil de todos e parecia ter sido baseado numa fanfic escrita por aquelas garotinhas de treze anos que gostariam que todos os personagens do jogo se apaixonassem por ela. Aí tem a Kairi, que em nenhum dos jogos faz porra nenhuma - a não ser, é claro, ser resgatada pelo Sora. Totalmente fail. Odeio as duas. E tem a Naminé, que eu até gosto, tem um poder legal, é meiga, mas ela também faz parte do grupo das submissas aos homens, infelizmente, e também passa noventa por cento dos jogos sendo ou controlada pelos vilões ou resgatada pelos heróis.
E aí, temos Larxene, a vilã. Ela é magnífica. Ela é cruel, ela é egoísta, ela é filha da puta, mesmo. Mas é incrível. Sem contar que a morte dela passa uma sensação estranha, porque é o único momento em que ela demonstra fraqueza. Enfim, o que realmente importa é isso: ela é dona de si mesma e não é ela quem obedece os outros, são os outros que a obedecem. E ela não precisa de nenhum príncipe encantado que a venha salvar, beijos.


6º - Neliel Tu Odelschwanck(Bleach)

Mais uma vez, uma das únicas garotas decentes. Começa que ela era a terceira Espada mais forte e só perdeu o posto para a Halibel porque "desapareceu". E levemos em consideração que em Bleach, também, muitas das garotas só servem para ser resgatadas, e as que não são ou são perdidamente apaixonadas por alguém ou são maria-macho. A Nel não. Tanto que ela protegia o Nnoitra, o que o deixava furioso com ela - aliás, ele ficava indiganado porque uma mulher era mais forte do que ele imagina, que coisa mais anti-Bleach, uma mulher forte, comofas// *tiros*.
(Aliás, digam o que quiserem, para mim o Nnoitra era completamente apaixonado pela Nel e todo aquele esquema que ele armou para ela deixar de ser uma Espada foi paixão- não-correspondida, beijos.)
E sem contar que ela era meiga, ela era amiga e, mesmo sendo um arrancar e, portanto, "não tendo um coração", ela era gentil até dizer chega. Mas sabia arrebentar com a cara de uns quando precisava.


5º - Juvia Loxar(Fairy Tail)

Sabe, eu odeio aquelas personagens que ficam fangirlizando algum garoto - Sakura, Ino, Bella, Inoue, a lista é grande. E a Juvia fica fangirlizando o Gray. Isso é um fato. Ela fala de um jeito bobo. Ela é toda feminina. Ela tinha tudo pra eu simplesmente odiá-la. E, ainda assim, ela está aqui, entre as melhores. Então, por quê?
Porque ela é foda. Simples assim. Começa que ela não fangirliza o Gray do nada e por motivo nenhum. Tanto que, da primeira vez que eles se viram, ela tentou matá-lo. E ele a derrotou e só aí é que ela foi se apaixonar por ele. E não foi aquela coisa de "ele é lindo, anda sem camisa por aí e é forte, gamei." Não. Lembrem-se que a vida toda ela foi perseguida pela chuva gerada pelos poderes dela, e só depois que Gray a derrotou é que a tal chuva foi embora. E ela mesma diz que ele fez a chuva parar. E isso foi lindo.
Além disso, ela já entrou para a guilda como uma maga de Rank S, privilégio que ela divide apenas com Erza, Luxius, Mistgun, Gazille e o Gildart. Nem mesmo o Natsu - que é o protagonista e um dos últimos caçadores de dragões, vejam bem - faz parte dos 'Rank S', então deem um crédito à garota.
(Sem contar que, nee, ela é muito fofa ♥)
(E eu não consegui achar uma imagem melhor dela, mimimi ;;)



4º - Elizaveta Hérderváry/Hungria(Hetalia - Axis Powers)

Vocês realmente acharam que não teria alguém de APH aqui? HAHA.
Enfim. Hetalia pode ser perfeito em quase todos os aspectos mas, admitamos, faltam garotas. Porém, para nossa sorte, temos uma que compensa a falta de garotas: a Liza!
Primeiramente de tudo: ela gosta de yaoi. Só isso já faz dela uma personagem digna. Depois, o próprio Himaruya disse, com suas próprias palavras (Ah, vá.) que ela é a personagem mais "macho" do mangá. E ela owna todo mundo. Ela faz o awesome Prússia chorar de medo e implorar por misericórdia. Ela arrebenta Deus e o mundo com uma frigideira. Uma frigideira.
E aí vem a parte mais legal de todas: ela achava que era um garoto, quando era criança. A masculinidade dela [q] era tão grande e absurda que ela acreditava veemente que ela era um homem, e não entendia o que era aquela dor no peito dela. Fala sério, existe coisa mais genial do que isso? Eu duvido.
Sem contar que ela, apesar de tudo isso, é carinhosa e meiga - basta vê-la com o Chibi!Itália ou com o Áustria, por quem ela é apaixonada.
(E ela também é linda, fala sério. -s)
Resumindo: ela é uma personagem com a qual toda fujoshi acaba se identificando de uma maneira ou outra. Fim de papo. [q²]


3º - Chrome Dokuro(katekyo Hitman REBORN!)

Bom. Essa daqui, na verdade, é uma surpresa - comecei a ler KHR há algumas semanas, e ela só foi aparecer há uns dez/quinze capítulos do mangá (até onde li, pelo menos). Então, ela chegou e me conquistou em pouquíssimas cenas. Tanto que eu acho até meio idiota eu vir aqui e falar tudo isso se nem sei tanta coisa sobre ela nada que a Wiki não resolva -q. Mas o fato é que eu tinha que ser sincera e, querem saber? Eu achei a Chrome a coisa mais meiga, fofa e linda ever. Porque, tecnicamente falando, ela é aliada de um vilão e, mesmo assim, conseguiu a simpatia do protagonista e seus aliados. Ah, mas espera aí! Ela não estava sendo falsa nem nada - tanto que, na luta dela, quando o Mukuro toma conta do corpo dela, todos veem a ligação dele com a Chrome e fica claro que ela está do lado dele. Mas isso não impede o Gokudera, o Yamamoto, o Ryohei e o Tsuna de a ajudarem quando ela precisa. E, convenhamos, ela faz umas boas ilusões. E ela sobrevive com órgãos ilusórios, holy mother-fucker! Eu sei que quem fez esses órgãos para ela foi o Mukuro, mas concordemos: ele não faria tudo isso pela garota se ela não fosse foda.
(Mas, basicamente, eu tenho overdoses de açúcar com ela. Enfim.)


2º - Erza Scarlet(Fairy Tail)

Minha amada Erza! Para aqueles que assistem/leem FT, não é realmente preciso explicar porque ela está aqui. Logo no começo, todos já dizem o quanto ela é forte e ela consegue colocar ordem na guilda inteira, a ponto de fazer o Natsu e o Gray pararem de brigar - coisa que, até então, parecia impossível (e sim, é de medo dela que eles param de discutir). Ela é incrível, ela é forte, ela é invencível, ela é linda, ela é inteligente e ela sempre protege seus amigos.
Mas não é isso o que a torna tão especial. É o fato de que ela é a mais forte - mesmo emocionalmente - e é a que mais vezes aparece chorando na história. Tudo pelo tanto de amor que ela sente por seus amigos. E não tem como você ler/assistir o arco da Torre do Paraíso e não ficar com um aperto no coração ao descobrir o passado dela. E não só pelo fato de que ela era escravizada, mas, principalmente, pela história dela com o Jeral. A história deles é linda, eu chorava toda vez que os dois apareciam juntos e ainda torço para que o Jeral consiga o perdão do conselho, seja livre da prisão perpétua e possa ficar com a Erza - porque ela merece ser feliz e ela realmente o ama. Aliás, ela o ama sem deixar que isso interfira no relacionamento dela com seus amigos - coisa rara de se ver nas histórias de hoje em dia - chegando ao ponto de lutar com ele pelo Natsu e AI de quem me vier falar que o Natsu e a Erza fazem um bom casal. AI! D8
Enfim, ela é maravilhosa e fantástica sob todos os aspectos.



1º - Hel(Matantei Loki Ragnarok)

ALL HAIL HEL! ALL HAIL HEL! ALL HAIL HEL! /aloka
Eis a eterna primeira colocada entre meus favoritos e no meu coração. Hel, filha de Loki, que era ignorada pelo pai e obrigada a viver sozinha no mundo dos mortos. Ela aparece em poucos episódios, na verdade, mas ela rouba a cena completamente nesses episódios. Acho que de todas as personagens sofridas que eu já vi ao longo da minha vida, ela era a que mais tinha motivos para sofrer. Ela não foi rejeitada pelo garoto que ama, ela não brigou com a melhor amiga, ela não foi abandonada pelo namorado. O pai a ignorava. E é incrível como tudo gira ao redor disso. Ela se sentia só porque não tinha o amor do pai. Concluímos daí que, para ela, o que realmente importava era a família, não o resto. E o mais fantástico de tudo é que ela se deixa levar pela raiva, ela agride o próprio pai, ela sequestra a Mayura, ela prende os irmãos em outra dimensão e tudo porque queria que seu pai a amasse. E no momento em que Loki lhe diz que vai ficar com ela para sempre, ela pede desculpas por tudo o que fez - ela se arrepende, ela aceita, ela perdoa seu pai só porque ele lhe disse que vai ficar com ela para sempre.
E a cena que mais me fez chorar em um anime até hoje foi a cena da morte dela. Porque a última preocupação dela antes de morrer foi se ela ainda seria a filhinha querida de seu pai. E depois que ele diz que sim, ela sorri e desaparece. E quando passa para aquela cena em que mostra apenas a lua e a gente consegue ouvir o Loki chorando, eu quase morro, de tanta dor no coração. É uma cena que é preciso assistir para entender. Para entender o quão triste, bonito e perfeito é aquilo tudo, o quão bem feito é. Vocês não compreenderiam só de ler isso - vocês tem que assistir uma, duas, três, cinco, dez vezes e chorar em todas elas para entenderem meu amor por ela.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Is it over?


Acabou, e acabou faz tempo. Três anos e oito meses, para ser mais precisa. Eu é que demorei pra me tocar.

Mas eu cumpri a minha parte na nossa promessa. Você é que não pôde cumprir a sua. Mas eu sei que não foi por mal.

(É que só agora é que a ficha foi cair. Nós dissemos "adeus", não "até logo", não é verdade?)



No fim essas coisas sempre acabam. Eu tenho que aprender a juntar os cacos e seguir em frente. Afinal, eu não sei quanto tempo as outras vão durar.




[E o pra sempre, sempre acaba.]

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Day 25 — The person you know that is going through the worst of times

I wanna be there for you
Be someone you can come to
Runs deeper than my bones
I wanna be there for you




Amanda Carvalho França,

Então, né, eu tava querendo escrever essas cartas na ordem, mas acho que você precisa disso mais do que meus irmãos – além disso, não quero me matar escrevendo pra alguém que nem vai dar valor, e eu sei que você vai.

Olha, eu queria ter te dito muito mais. Mas meu problema é que eu não sei consolar as pessoas e sempre tenho a sensação de que estou piorando tudo. E acho que ontem eu meio que cometi um erro grotesco – quando eu disse “eu sei como você se sente.”

Não era mentira, eu realmente sei como você se sente, porque eu já passei por uma situação muito parecida com a que você está passando. E, justamente por isso, eu sei que ouvir “eu sei como você se sente” não ajuda em nada.

Eu também perdi todas as minhas amigas de uma vez, M’s. Logo depois que minha melhor amiga foi embora pra Bahia, todas as outras viraram as costas pra mim. Foi horrível. Minha vida estancou, eu estanquei. Eu me sentia uma concha vazia, cara. Sabe quando você não vai nem pra frente nem pra trás? Eu tava mais ou menos assim.

Não foi fácil, sabe. Até hoje ainda dói – até hoje eu olho pras cartas, os desenhos e a agenda que ela me deixou e começo a chorar de dar soluços; até hoje eu não agüento ouvir ‘What Hurts The Most’ porque aquela música me lembra tanto do que me aconteceu. E eu também achava que estava sozinha, M’s.

Mas sabe o que dizem, não é? Que todo fim traz um novo começo. E eu fiz novas amizades, e foi aí que minha vida voltou a andar. Lentamente, dolorosamente, mas voltou. E eu consegui me recuperar. Não completamente – aquelas feridinhas ainda estão aqui. Mas eu consegui.

O foda é que depois eu fiquei sozinha de novo – fala sério, me isolei até no msn. Mas eu te disse isso, e volto a dizer: no final daquele ano em que eu não falava com absolutamente ninguém, eu te conheci. Eu te conheci e essa foi uma das melhores coisas que já me aconteceu. Eu te devo muito, cara. Porque eu tava tão desmotivada, tão sem vontade de nada. E de repente eu tinha alguém com quem eu podia conversar e dar risada. Você me devolveu as cores do meu mundo.

Por isso, olha, escuta o conselho de quem já passou por tudo isso: perder suas melhores amigas não é fácil. Ver alguém que você ama te virar as costas não é fácil. A estrada é longa e cheia de pedras. Mas no caminho você vai encontrar outras pessoas que vão te ajudar a atravessá-la, M’s. Pessoas que vão sorrir pra você e te estender a mão – pessoas que às vezes nem vão estar se dando conta do que estão fazendo. Mas elas vão estar lá, do seu lado. E elas vão iluminar seu caminho (por mais bobo que isso pareça).

Então, não fala que você perdeu as esperanças e que está tudo perdido. Não cometa os mesmos erros que eu – é só você deixar as pessoas chegarem, deixar elas se aproximarem. E aí você vai ver que aos pouquinhos, tudo vai ficar melhor.

E por último, aquilo que nós duas já sabíamos que eu ia falar desde o começo: eu estou aqui. Eu sei que faz falta eu não poder estar do seu lado, sei que faz falta eu não poder ir na sua casa e te abraçar e te arrastar pra rua pra gente tomar um sorvete e você se distrair, mas ainda assim, eu vou fazer tudo o que eu puder. Eu vou ouvir você, eu vou te aconselhar, eu vou te consolar, eu vou falar que vai estar tudo bem, eu vou falar que te amo, eu vou falar que se você fizer qualquer besteira eu te arregaço os dentes, eu vou tentar te fazer dar risada, tudo o que eu puder. E God bless internet, porque sem ela a gente não teria se conhecido. E eu quero fazer por você o tanto que você já fez por mim, eu quero devolver as cores do seu mundo também. Mesmo que eu seja monocromática e só consiga devolver uma cor só, eu quero fazer isso. Talvez a cor que eu te devolva seja aquele dourado-meio-esbranquiçado do Sol. Eu quero colocar um sorriso no seu rosto, M’s, porque você tem um sorriso lindo, tá? Eu quero que você saltite alegre por aí, eu quero que você continue sendo a menina meiga e fofa que eu amo. Eu quero que você seja feliz, porque – e eu já disse isso – eu vou ficar em paz. Eu não brinco quando falo que às vezes a única coisa que eu quero é sentar em frente a esse computador e conversar contigo e a Saki. Eu não brinquei quando disse que aquele dia em que discuti com meu pai tudo o que você me disse fez eu me sentir muito melhor. Eu quero que você conte comigo, está bem? E se você precisar, pode mandar SMS, e-mail, mensagem off-line, scrap, pergunta no forms, mensagem de voz, reply no Twitter (se você lembrar dele, um dia, haha), até sinal de fumaça, que eu vou correndo fazer o possível e o impossível pra te socorrer – porque pra você eu sempre estou disponível, ok?

E é isso, M’s. A gente tá junto nessa. Eu e você podemos atravessar essas estrada juntas – tenho certeza de que se fizermos isso, ela vai ser bem mais iluminada e encantada. E a gente aproveita e arrasta a Saki, junto, que nós três somos inseparáveis. E aí fica tudo perfeito.

É no que eu acredito, pelo menos.

Da sua alma gêmea, amante, cara-metade, e, principalmente, amiga,
Fernanda Arruda Godoy.


(PS: E se você estiver chorando, eu espero que não seja de tristeza por saber que vai ter que me agüentar pelo resto da eternidade, haha.)

quinta-feira, 22 de julho de 2010

When all I wanted was a hug...

You gave me so much more than it




(E mesmo que não tenha sido exatamente um abraço, foi uma coisa tão simples quanto isso - um simples "te amo". Como sempre, você pede e eu obedeço, Hee. Você disse que queria me ver feliz e eu fiquei feliz. Eu estava precisando ouvir aquilo - mesmo que tenha sido só um reply no Twitter. Obrigada, obrigada e obrigada.)



(E M's, não fica triste. Por favor. Eu não gosto de te ver pra baixo. Eu me sinto mal por não poder fazer nada pra ajudar. E não diga que está sozinha. Eu posso não estar aí do seu lado, mas isso não significa que eu não esteja com você.)

segunda-feira, 19 de julho de 2010

All you've gotta do is smile for me


Sabe o que é? Eu gosto pra caramba de você. É, você mesmo (ou mesma). Eu te adoro. Só não digo que te amo porque... puta, é difícil eu amar alguém - dá pra contar nos dedos quantas pessoas eu amo. E, bom, você vai saber se é uma das pessoas que eu amo porque eu costumo ser mais melosa com vocês. Mas se você não for, eu ainda gosto pra caramba de você.

E sabe do que mais? Eu gosto de você muito mais do que você gosta de mim. É sério. Você é importante pra caramba, pra mim, mas aposto que assim que a gente perder contato você vai esquecer quem eu sou. E não se sinta mal - não seria a primeira vez que as pessoas me esquecem, acho que eu não sou tão marcante assim, sei lá. Enfim. É isso. Eu te adoro de montão e aposto meus rins que é muito mais do que você gosta de mim.

Mas eu não estou reclamando! Acho que se eu estivesse escrevendo isso há, sei lá, uns cinco anos, aí sim. Aí eu ia terminar esse post falando que ia me trancar no banheiro, ligar o Simple Plan e cortar meus pulsos. Mas eu passei dessa fase, sabe? Agora, eu to aqui é agradecendo. É, cara, obrigada. Porque... bom, é complicado de explicar. Mas eu não fico triste por saber que você não me adora tanto quanto eu te adoro.

Sabe por quê? Porque eu aprendi uma coisa muito importante ao longo da minha vida: Não é o que os outros sentem por mim, mas o que eu sinto por eles que os torna tão especiais.

Sacou? É por isso que eu quero agradecer. Porque você é tão importante. É sério, pode acreditar nisso. Você aí, que está lendo, você é importante pra caramba. Porque todo mundo que eu conheço é importante pra caramba, só que cada um é importante de um jeito diferente. Então, você também é importante pra caramba e eu nunca vou te esquecer, de verdade. Posso não lembrar teu rosto, tua voz, talvez nem teu nome. Mas eu vou lembrar que você existiu e que você era especial pra mim.

E sabe o que mais? Pode contar comigo. Pra tudo, sério. Porque tem uma lógica, saca? Quando a gente gosta muito de alguém, a gente fica feliz se essa pessoa está feliz. Então, eu vou fazer de tudo pra você ser feliz, porque aí eu vou ser feliz também. E se você estiver mal, pode me procurar, pode pedir minha ajuda. Eu não vou ligar. Eu vou fazer o sacrifício que for por você, de verdade. Faço qualquer coisa pra te ver feliz, pra não te ver sofrendo. Então conta comigo, beleza? Mesmo que eu não possa fazer muita coisa, eu vou dar o meu máximo, falou?

E se você discorda de mim e acha que eu falei um monte de balela e acha que você gosta de mim tanto quanto eu gosto de você ou até mais, faz um favor? Demonstra, tá? E pra demonstrar é só ser feliz - por mim.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

In the end, I'm still all alone


Eu só queria que as pessoas me entendessem. Não se encaixar simplesmente não é legal. Ficar deslocada não é legal. Não ter pra quem ligar e afogar as mágoas não é legal. Saber que, por mais que existam pessoas que se importam, no fim você continua sozinha na luta não é legal. Ver aquele monte de gente ao seu redor e simplesmente não conseguir chorar e pedir abraço não é legal.

Acho que era só isso que eu queria - alguém que me abraçasse, alguém que passasse a mão no meu cabelo e me dissesse que ia ficar tudo bem. Mas eu nem consigo pedir para que as pessoas me consolem - eu sempre acho que estou sendo egocêntrica se faço isso. E aí eu desço baixo o bastante pra escrever um post de auto-piedade nesse blog, que as pessoas vão ler e se sentir mal por não terem percebido (e se isso te acontecer, não se sinta mal - a culpa é minha, sério. Minha, por ser covarde a ponto de ter medo de abrir meu coração pra quem eu amo).

E, na verdade, nem aqui eu consigo desabafar direito. Eu não consigo falar o que está me deixando assim, porque eu tenho que falar mesmo, sabe? Eu preciso chorar, preciso soluçar e preciso que alguém esteja ouvindo, só isso.

E dói ainda mais pensar que um dia eu já tive alguém que fizesse tudo isso - alguém pra quem eu ligava e ficava me ouvindo por horas a fio; alguém que só de olhar pra mim sabia se eu estava triste e ficava me enchendo o saco até eu começar a chorar e falar tudo alguém; alguém que sempre sabia o que dizer e o que faz pra eu me sentir melhor; alguém que efetivamente me entendia e me compreendia; alguém que, mesmo vendo tudo isso, ainda me achava forte porque eu conseguia esconder isso tudo do mundo.

E aí você junta tudo isso e, é, não é legal. Não é legal você se trancar no seu quarto e ficar soluçando e olhando pro seu celular - sem crédito - e não ter pra quem ligar (porque não quer ligar a cobrar nem encher o saco de ninguém com "baboseiras").



Eu me sinto perdida, nessas horas. Só isso. E eu só queria que alguém ouvisse tudo isso.

(E não lesse.)

sábado, 10 de julho de 2010

You'll be my friends forever, my dears



Então, eu fui ser a criança feliz que sou e assisti Toy Story 3. E querem saber? O filme é simplesmente encantador. E o final me fez chorar - não que isso seja difícil, claro. Mas é que aquilo simplesmente me tocou de uma maneira muito estranha, porque uns dias atrás eu e minha mãe estávamos conversando sobre a minha Magali e ela me perguntou quando eu ia dar ela. E eu simplesmente olhei pra ela com aquela cara de "você-acabou-de-falar-a-maior-besteira-ever". E aí eu simplesmente respondi: "Eu não vou dar minha Magali. Ela tem até data de aniversário!" e eu falei isso como se fosse a coisa mais lógica do mundo. E só depois é que foi cair a ficha de que eu tinha acabado de falar que uma boneca velha, toda remendada e suja tinha data de aniversário.

Mas é que agora eu olho pra ela, com as roupas remendadas por cima da roupinha original pro estofamento não sair, com o rosto tão sujo que nem álcool tira mais e velha Pô, ela vai fazer catorze anos no Dia das Crianças (eu disse, não disse?). Mas eu simplesmente não consigo me livrar dela, assim como o Andy não quis se livrar de seus brinquedos até chegar na faculdade. A Magali é especial demais, pra mim.


Eu acho que o mais difícil nisso tudo é o fato de que eles são as maiores lembranças que eu tenho da minha infância. Eles, sim, porque além da minha Magali eu ainda tenho o Leo, um leão de pelúcia ainda mais velho do que ela e com o qual eu sempre durmo abraçada, e um boneco de vinte reais [q] do Rony. E eles são o que resta. Não sei onde foram parar minhas Barbies - todas sem as pernas de tanto eu brincar de lutinha [qq] com elas - nem o meu Ken falsificado, nem o meu Nino, do Castelo Rá-Tim-Bum, nem minha tartaruga de pelúcia colorida, nem minha caixa com brinquedos do McDonnald's e do Kinder Ovo, e nem os meus dois coelhos de pelúcia. Eu só tenho agora esses três brinquedos pra me lembrar de quando eu era mais nova.



Porque tá, até tem as fotos - mas elas não tem as lembranças que eu quero. Eu não consigo pegar em fotos e lembrar de como eu costumava brincar. Mas quando eu pego minha Magali, eu lembro de levar ela pra escola no dia do brinquedo; eu lembro de não deixar ninguém sujar ela e de dar aloka sempre que tentavam colocar as mãozinhas nela, eu lembro de sempre entrar em desespero quando ela começava a rasgar em algum ponto. Quando eu pego meu Rony de camelô eu me lembro da felicidade que foi pegar ele nas mãos e de sempre espancar meus irmãos quando eles arrancavam a cabeça dele e eu tinha que colocar de volta; eu lembro de levar ele pra escola - e eu estava na quinta série - e exibir pra todo mundo, mesmo ele sendo barato. Quando eu pego meu leãozinho, eu me lembro de ter três ou quatro anos de idade e do meu avô me trazer um monte daqueles bichinhos da máquina que tinha na padaria onde ele trabalhava, e aí eu posso pensar em como eu tinha bichinho de pelúcia pra caramba e me perguntar onde será que eles estão agora.



Mas querem saber? Eu não vou me livrar deles tão cedo. Não me importa que eles se sintam solitários porque eu não brinco mais com eles. Eu os amo. De verdade. Afinal de contas, é neles que está toda a essência da minha infância - e isso eu não quero perder nunca.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

As I said...


E eu só queria falar que chorei lendo isso e que todo mundo devia ler. Foi a coisa mais linda que eu já li e eu só queria que, de algum jeito, todos os brasileiros lessem e soubessem de todas essas coisas. Eu ficaria tão feliz se isso fosse possível. E vou mesmo divulgar isso pra todo canto e esperar que, algum dia, de algum jeito, todos os brasileiros tenham lido e entendido esse texto.

E aí, quem sabe, todos se orgulhem em dizer: "Bendita seja, querida pátria chamada Brasil."

Please, oh baby, don't go


If you could see me now
We could move on somehow
If you could travel all the miles again
If you could just see me now
You wouldn't have a doubt
We could just start this love all over
And forget all the things we know
If you could see me now
Somehow






(Eu só não queria nunca mais sentir que as pessoas estão se afastando de mim. E, mais do que isso, eu não queria sentir que talvez seja culpa minha. Eu não quero perder mais ninguém. Por favor, por favor, por favor, eu não quero perder mais ninguém.)

domingo, 4 de julho de 2010

I keep on loving you


Eu sei que tinha dito que essa semana "nada estragava", até que veio sexta-feira e o Brasil jogou. É, cara, perdemos. De 2 a 1. Pra Holanda. E querem saber? Eu xinguei o Dunga, xinguei o Felipe Melo, xinguei os holandeses, xinguei o juiz, xinguei a mãe do juiz, xinguei até os argentinos convencidos e os marfinenses que tiraram o Elano da Copa.

Mas em nenhum, nenhum momento eu xinguei o Brasil. Ou fiquei com raiva dele. Porque, fala sério, o nosso país ficou aqui, paradinho, no canto dele, sem fazer mal a ninguém. E aí eu olho lá fora e tem gente jogando camiseta do Brasil no lixo, rasgando a bandeira do país, tudo porque perdeu a Copa.

Aí eu me lembro de quando fiz
esse post, falando que eu é que amava de verdade o Brasil. E me deu raiva, tanta raiva, porque agora olha aí o que essas pessoas estão fazendo! Eu fico pensando que elas só estavam torcendo pro Brasil, sei lá, pra esfregar na cara dos outros países, não por amor à pátria.

Me doeu, sabe? Ver aquilo. Ver as pessoas xingando o Brasil. Todos voltando a falar de como esse país é uma merda e faz mal a "única coisa que fazia bem". Falando que esse país não vai pra frente. Que deveriam ter torcido pra Alemanha, pra Holanda, pra Espanha, sei lá pra quem mais. Não é assim.

Droga, foi bom torcer pro Brasil. Foi bom, no fundo foi bom, ver todas aquelas pessoas de verde e amarelo. Foi bom ver os jogadores do Brasil cantando o hino e saber que o Brasil inteiro estava fazendo aquilo. Foi bom ver o povo todo reunido por um causa só. No fundo, foi bom. Foi bom porque devia ser sempre assim.

E pra vocês: o Brasil não vai pra frente não porque é "um país de merda", mas é por causa de vocês. Vocês que não se orgulham de nada nele, vocês que não dão nem um pouco do seu amor a ele, vocês que acham que estariam melhores se fossem embora. Ah, querem saber? Vão embora. Vão lá pros USA trabalhar como mão-de-obra barata. Vão lá pra Europa, morar com aquele povo metido e preconceituoso. Vão lá pro Japão, onde você vai poder trabalhar o dia inteiro e se suicidar quando não tirar dez na prova. Vão logo. Por que, querem saber? Vocês não são dignos do Brasil, não mesmo.

E tá, eu vou usar uma frase que, em sua concepção original tinha um uso terrível, mas um significado verdadeiro:





"Brasil: ame-o ou deixe-o".

segunda-feira, 28 de junho de 2010

So, this is happiness

Sabe o que eu acho? Eu acho que a felicidade depende de muitas coisas. Muitas coisas bobas e pequenas. E depende de você acreditar que essas coisas bobas, pequenas e, talvez, até insignificantes, são o suficiente para te deixar de bom humor a semana inteira.

E querem saber? Eu acho que descobri isso de uma maneira que, pra maioria das pessoas, deve ser extremamente idiota e infantil. Mas não é para mim - me deixou realmente feliz.

Hetalia - Axis Powers sairá no Brasil pela NewPOP Editora.

Sério, isso me deixou mais feliz do que vocês jamais poderiam acreditar. Eu acordei de bom humor, e mesmo depois de pegar uma lotação absurdamente lotada (duh), com direito a confusão por causa de gente folgada e tudo, ainda continuei no meu bom humor, ouvindo Hata Futte Parade com toda a animação a que tenho direito.

E querem saber? Eu cheguei na faculdade e vi que passei nas duas matérias que eu tinha que ver hoje. Mas eu simplesmente não conseguia ficar mais feliz do que já estava. Voltei para casa inspirada a escrever - e consegui escrever o drabble da Saki! Ainda ouvindo o Feliciano cantando 'verde, bianco, rosso, tricolore', ainda sorrindo feito uma boba e ainda pensando em como ia ser bom quando eu pudesse pegar um exemplar de Hetalia - Axis Powers nas mãos.

Então, veio o jogo do Brasil, à tarde, e o Brasil jogou tão bem! Eu só ficava pensando em como era possível tudo estar indo tão bem assim. Quer dizer, eu estava rindo e pensando em coisas alegres, e gritando e assoprando minha corneta feito uma doida. Me sentia extremamente idiota mas extremamente alegre, ao mesmo tempo.

Porém, mal sabia eu que ainda havia algo para acontecer. E à noite, quando ligo novamente o computador depois da minha mãe terminar de usá-lo, eu vejo
o trailer do filme Harry Potter and the Deathly Hallows. E sabe quando você sente que é perfeição demais para um trailer só? E apesar do nó que dá no peito sempre que eu penso que, poxa, vai acabar, eu adorei e acho que esse finalmente será digno do livro.

E poxa, eu estou feliz demais por coisas tão pequeneninhas, simples e sem sentido - mas que, para mim, fizeram toda a diferença.

Essa semana eu sei que nada estraga.

The looks you give are so contagious


Olhou para trás, uma sobrancelha erguida. Tinha a sensação de estar sendo seguida - e era sempre bom dar ouvidos a essas sensações quando se está voltando para casa sozinha às nove e meia da noite. Balançou a cabeça. Não havia ninguém ali, só ela. Soltou um suspiro - quando foi que se tornara uma coelhinha assustada? Soltando uma risada, virou-se para frente, para voltar a caminhar. E, soltando uma exclamação de suspresa, o viu.

"Olá." Ele disse. Ela ainda olhou para os lados, procurando por mais alguém que estivesse lá, mas só havia ela.

"Oi?" respondeu, confusa. Não sabia quem era aquele estranho - por mais que fosse bonito, não podia confiar nele.

"Sabe, você não deveria estar sozinha em um lugar como este a uma hora como esta."

"Ah, é?" perguntou, meio irritada. Não ia deixar qualquer um falar daquele jeito com ela - sabia se virar muito bem sozinha, obrigada, e não precisava de um homem para protegê-la. "Mas eu preciso fazer isso, então não tem jeito. E eu já fiz isso várias vezes."

"Eu sei que já fez." ele respondeu, com um sorriso de lado. Ela sabia que aquilo deveria deixá-la assustada, mas simplesmente havia algo nele que lhe dizia que, se ele representava algum perigo, não era o tipo de perigo que ela estava pensando. "Mas eu não acho certo."

"Olha, não é só porque eu sou mulher..."

"Eu sei o que você vai dizer. Mas mesmo assim, eu preferia te acompanhar."

Engoliu em seco. A parte racional de seu cérebro lhe dizia para sair correndo - mas a parte irracional simplesmente lhe dizia pra ver no que aquilo iria dar.

"E por quê?"

"Porque eu não gostaria que nada te ruim te acontecesse. E descontar minha cólera na pessoa que viesse a fazer isso seria extremamente desagradável, então vamos apenas evitar isso, sim?" E, dizendo isso, estendeu a mão para ela. Sentiu seu coração acelerar - se de medo, excitação, nervosismo, não sabia. Então, contrariando toda a sua racionalidade, pegou a mão dele.

(E não sabia disso, mas jamais se arrependeria por ter tomado tal decisão)





[Nem mostrei pra Saki antes de postar '-' Só espero que ela goste. Foi de coração ♥

E ficou enorme, oe. E o título não tem nada a ver /comofas]

domingo, 27 de junho de 2010

Dreams come true

KFJLÇSFHFJEFJDSFJKFNJÇLFJDÇSFJFJÇDSFJÇAFJDKLÇSFJDÇAKLGFNJDLÇKGNJAKLFDGJANDKLFGJFLKGJF

Não, isso não é um erro de código. Sou eu surtando e dando aloka mesmo 8D

PORQUE HETALIA VEM PRO BRASIL!

HETALIA!

NO BRASIL!

O MANGÁ!

SEMPRE COMIGO!

HETALIA!

KJDFGJKHFÇGJAGNHJGFJKLFGIJAFKIGJDKFIGUJIAPOGJPOGORIGJ


MANO, SE EU MORRESSE AGORA EU MORRIA FELIZ, OKZ?

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Everyhting I Ask For ♥

(Antes de mais nada, que fique claro que era pra esse post ser bonitinho, com os vídeos aqui mesmo e tal, mas isso está além de minhas capacidades. -s)

Então, você aí. Você mesma, que ama Justin Bieber, que ama Restart, que ama Cine, que adora o Rebolation-tion, e que acha que as músicas da Demi Lovato e dos Jonas Brothers são tão heartbreaking. Este post é para você! Encaremos a verdade. Seus gostos musicais estão meio (ou seria completamente?) decadentes.

Claro, claro, eu respeito teu gosto. Mas de boa - chorar ouvindo Jonas Brothers? Se emocionar com as músicas do Restart? Achar o Justin Bieber o cara mais gato da terra? Não, meu amor, não. Tá, eu só fui conhecer eles por causa dela. Mas e daí? O importante é o que importa, certo?

Estou falando, claro, da banda The Maine.

Primeiro, comecemos com os fatos: John O'Callaghan É LINDO DEMAIS. Para comprovar isso, vamos compará-lo com as duas maiores sensações do momento: Justin Bieber e Pe Lanza, vocalista do Restart.

Começando com Pe Lanza:

Nota que em todas as fotos que vi ele estava fazendo esse biquinho suspeito.

Enfim, o próximo é Justin Bieber: ISSO. É. UMA. CRIANÇA. NÃO DÁ. PRA ACHAR. ELE. GOSTOSO.



E, agora, o Deus lindo, tesão, bonito e gostosão OMG, PEGAÉL! John O'Callaghan e vocalista da banda The Maine: E se isso, não te convenceu, veja isso: Fala sério, não existe sorriso mais lindo do que esse. ♥



Ou seja, John O'Callaghan PWNS Justin Bieber e Pe Lanza. Mas nem só de beleza vivem as bandas hoje em dia! Portanto, ouçam as músicas deles agora mesmo.

E aí vocês tentam me convencer que o John não é o homem mais lindo com o sorriso mais sedutor e a voz mais maravilhosa -q -s The Maine não é muito superior a essas coisas que estão na moda e que vocês acham que são D.E.M.A.I.S.

Enfim.
(Mas nem pensem em tirar o John de mim, okz? Ele é muito meu. MEU. -OIQ)

quarta-feira, 23 de junho de 2010

This is easy as loving goes...



Ela já até sabia para onde iriam. Sempre iam para o mesmo lugar, afinal de contas. Ele gostava de lugares ensolarados, apesar de ela nunca ter entendido o porquê daquilo. Mas, na verdade, entendia poucas coisas sobre ele. E às vezes se sentia um pouco mal por saber que ele não lhe falava tudo o que ela precisava ouvir.

“Sabia que eu sempre sei o que você está pensando?” ele disse, de repente, enquanto a puxava pela mão em direção à mesa mais isolada do parque.

“Sabe, é?” ela perguntou, erguendo uma sobrancelha. Ele apenas riu um riso musical demais e meneou a cabeça afirmativamente. “Mas eu não sei o que você está pensando. Nunca.”

Ele fez silêncio e continuou puxando-a. Aquela mesa nunca pareceu tão distante e aquele parque nunca pareceu tão grande.

“É melhor assim.” Ele respondeu, e havia qualquer coisa estranha na voz dele. Lembrava uma melodia triste (ela sempre comparava a voz dele a melodias, e nunca entendeu bem aquilo. Talvez fosse por estar apaixonada).

“Eu...” não sabia como dizer aquilo. Mordeu o lábio. Haviam chegado à mesa. Ele se sentou de frente para ela, esperando que ela terminasse sua sentença. Mas, no fundo, ele sabia o que ela ia dizer. “Eu não acho. Porque eu não sei se você me ama como eu te...” teve sua boca coberta pela mão dele, que apenas sorriu um sorriso ensolarado e disse, num sussurro:

“Ouviu isso?”

“Isso o quê?” ela respondeu, tirando a mão dele de sua boca, e também sussurrando.

“Essa música. Ouça.” Ela fez silêncio e prestou atenção. Realmente, parecia haver uma música tocando. Música de um instrumento específico – a lira. Mas ela não conseguia fazer idéia da origem. Voltou seu olhar para ele e percebeu que era dele que a música parecia vir. Ergueu uma sobrancelha, confusa, e ele explicou, colocando a mão no próprio peito: “Vem daqui. E é para você. Isso é tudo o que precisa saber.”




[Tá, a Mandie gostou, é o que importa. -s

Te amo, vida ]

domingo, 20 de junho de 2010

Not fair...

Post um pouco atípico, mas enfim. Porque, tipo assim, eu não sou uma são-paulina super-fanática e torcedora, mas eu gosto do meu time. E admito que sou chata a ponto de me gabar que os jogadores mais bonitos da copa em geral vem do São Paulo.

E sim, Kaká me seduz facilmente. Portanto, aqui deixarei clara minha indignação com o que aquele juiz ladrão filho da puta, corno, cuzão, mal-comido, LADRÃO, LADRÃO, LADRÃÃÃÃO! fez.


E agora visualizem essa pessoa dando uma cotovelada propositalmente em alguém.

É, acho que não. Pelo menos, eu não consigo.

PORQUE AQUELE BRUTAMONTES DO TAMANHO DE UM TOURO É QUE CORREU NA DIREÇÃO DELE, E O OUTRO CUZÃO COMEÇOU A EMPURRAR ELE, OKZ/ INJUSTIÇA! INJUSTIÇA! /aloka

Então, a gente procura um pouco e por fim descobrimos o verdadeiro motivo do cartão vermelho:


Enfim. Eis o real motivo para se assistir Futebol -Q

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Break the Ice


Ela estava sentada no sofá, completamente encolhida e tremendo dos pés à cabeça. Sua caneca de chá mate estava na mesa - possivelmente porque ela não conseguia segurá-la direito de tanto frio. Ice soltou um longo suspiro.

"Vai pra casa." disse, cruzando os braços e sentando-se na outra ponta do sofá. Olhou de esguelha para ela, e viu uma expressão magoada em seu rosto. "O-o que foi?"

"V-voc-cê q-quer q-que e-eu v-vá emb-bora?" ela perguntou, batendo os dentes e ainda com a expressão triste de antes.

"N-não é isso." ele respondeu, corando, e ela precisou fazer força para esconder o sorriso - adorava vê-lo corado. "É que você obviamente não está acostumada com o clima daqui, então era melhor ir pra um lugar mais quente antes de adoecer! E-eu não te quero ver mal, só isso."

Então, antes que ele percebesse, ela já havia praticamente se jogado nele, dando um jeito de fazer com Ice a abraçasse, e respondeu:

"Um pouco de calor humano resolve." então, com um imenso sorriso no rosto, completou: "É só você me abraçar que o frio passa."

(E então eles se beijaram.)





(Observação Um: A verdade é que antes de amar o Yao, eu amava o Ice, portanto, como disse eu-Saki, o Yao é o terceiro elemento - ainda que eu continue amando-o. E o que ocorre é que o Ice está lentamente retomando seu lugar em meu coração e empatando com o Yao. -s

Observação Dois: Yao, Ice, Dani. Sintam meu amor por personagens fofos e ukes -Q)

quinta-feira, 17 de junho de 2010


O que eu posso dizer? No fim das contas, elas mereciam um só pra gente.

I love you so ♥



Sabe como você faz pra descobrir se alguém é importante pra você?

É quando você chega em casa estressada, cansada, com raiva e dor de cabeça. Aí você liga o computador, e vem aquela pessoa falar com você no msn. E ela não faz nada, nada mesmo. Ela não fica meia hora te consolando, nem coisa do tipo. Ela só fica conversando com você, e quer saber? Isso te faz sentir muito melhor do que qualquer outra coisa - você sente que só porque pôde conversar com ela já ganhou seu dia.

Ou então é quando você morre de medo do seu pai, mas o enfrenta e o desafia toda vez que ele diz que você não pode ver alguém. E você defende essa pessoa e você se rebela - e olha que você sempre foi certinha! - e bate o pé. E você sabe que no fundo ele até tem motivo para achar que você está sendo insensata, mas você simplesmente sabe que ele está errado.

Ou mesmo quando você sempre pensa naquela pessoa quando quer fazer algo divertido - ela é sempre a primeira que te vem à mente quando você quer companhia. E você tem certeza de que você pode pegar o telefone e ligar para ela a hora que for e ela vai atender e vai ouvir tudo o que você disser. E você sabe que ela sempre vai estar do seu lado, porque ela sempre esteve.

Ou quando você fica anos sem ver aquela pessoa, quase nunca consegue conversar com ela, mas sente que isso não faz diferença nenhuma. Você ainda pensa nela como se a tivesse visto pela última vez ontem. E no fundo você ainda se preocupa com ela e fica toda boba quando ela entra no msn porque são tão poucas às vezes que seus horários batem.



O que eu faria sem vocês quatro, hein?

(Culpem a mim por isso)

terça-feira, 15 de junho de 2010

I'm the one who really loves you...


Sabem o que eu realmente odeio nessa coisa de Copa do Mundo? São aquelas pessoas que passam quatro anos xingando o Brasil, falando como esse país é uma merda e talz. Aí, na Copa, vira todo mundo patriota.

Mas eu não ligo. Quer ser um falso patriota? Seja, ué. Quer ir na onda de todo mundo e fingir que ama seu país por um mês em quatro anos? Ótimo, esteja à vontade.

O que me irrita é que todo mundo sabe que vocês só estão indo na onda. E aí, qual é o problema? É que quem é patriota mesmo fica parecendo poser, também. E aí eu sou obrigada a ouvir que só estou indo na onda e coisa e tal. E eu nem posso culpar quem acha isso porque, porra, como é que você vai diferenciar patriota de verdade dos falsos? Separar o trigo do joio não é assim tão fácil.

E quer saber? Eu me empolgo com a Copa porque é a chance que o Brasil tem de ter os holofotes nele.

Mas isso depois de passar quatro anos defendendo Machado de Assis, me gabando da Língua Portuguesa, das nossas praias. Depois de quatro anos em que vira e mexe eu passava duas horas discorrendo sobre o papel do Brasil no BRIC e a importância que esses quatro países tem. Quatro anos depois de jogar na cara de todas essas pessoas que agora amam o Brasil mas que no resto do tempo o odeiam que o Brasil pode se tornar uma grande economia e que somos um dos países em desenvolvimento mais importantes. Depois de quatro anos defendendo o Brasil dessas pessoas que agora se pintam de verde e amarelo e ficam gritando na minha janela. Quatro anos depois de achar que, apesar de tudo, nós temos uma História maravilhosa.

E aí, vem vocês, pessoas que só querem ter a chance de saber que estão falando de vocês lá fora, e me fazem parecer como vocês. E querem saber? Não é só porque vocês estão torcendo para o Brasil tanto quanto eu que eu adoro vocês. Eu continuo não suportando nenhum de sua laia, porque sei que no fundo vocês ainda acham que é melhor ler Stephenie Meyer do que Machado de Assis; sei que no fundo vocês ainda acham que as músicas antigas do Backstreet Boys superavam Legião Urbana; sei que no fundo vocês adoram Simple Plan mas adoram chamar o Fresno de "emo" mesmo com os estilos parecidos; sei que no fundo vocês queriam ir para os Estados Unidos e só estão aqui por falta de dinheiro; sei que no fundo vocês nunca entenderam as músicas brasileiras da década de 80; sei que no fundo vocês acham MPB uma merda, mas amam aquele Justin Bieber.

E sabem a maior diferença entre gente como vocês e gente como eu? Vocês gostam do Brasil por causa de futebol - eu gosto de futebol por causa do Brasil.