terça-feira, 27 de abril de 2010

Aleatoriedades da Fisk (Ou: o que os monitores e monitoras da Fisk ficam fazendo quando estão sem alunos).

Parte I - Sobre não ouvir direito.


Eu sentia dor de cabeça, não parava de espirrar e estava completamente grogue por causa do remédio pra gripe que havia tomado - sim, a rinite havia atacado mais uma vez. E eu ainda assim fui trabalhar. Claro, só porque eu não estava em condições de sequer me manter equilibrada, duas alunas marcaram reposição de aula ao mesmo tempo. Mas eu fui, claro que fui - sou responsável e sempre cumpro com meus deveres.

Claro, na metade da aula, eu precisei parar para ir beber água e assoar o nariz. Assim, marchei para a sala dos professores, onde duas outras monitoras conversavam - e uma fazia uma pesquisa no computador. E assim que eu coloco os pés na sala - com meu bom copo de café na mão -, eu ouço um fim de conversa:

"... pesquisar a genealogia dos pobres."

E eu, com meu copo a meio caminho da boca, continuo andando, até que a compreensão do que eu acabei de ouvir me atinge. A genealogia dos pobres?!

"Espera, você está pesquisando o quê?"

"A genealogia dos deuses."

Pois é, e pobres nem rima com deuses. Aí eu tenho um ataque de risos, quase derrubo todo o meu café e acabo demorando quase vinte minutos pra voltar pra sala de aula porque a crise de riso não passava - principalmente porque eu tive que explicar para elas o motivo de tanta risada, aí elas começaram a rir também e eu não conseguia mais parar. Até esqueci porque tinha ido para lá.




[YOU FAIL AT LIFE]

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Praise Me [01]



“Give yourself to me!
Don’t you understand?
Love and Hate
Everything is mine…
I wish him
I stare at it
Nice and hot
I will melt your heart”

(My Song That’s Written By Me, For Me – Atsuhi Kousaka – Hetalia Drama CD Interval Vol. 1)

-


A garota o olhava com os braços cruzados e as sobrancelhas franzidas, bem desconfiada. Ele estava obviamente bêbado e ela tinha certeza de que ele passara a noite em algum bar com Antonio e Francis – e o pior era que, apesar da péssima companhia, ela gostava dos dois.

“Eu não consigo acreditar nisso, sabia?” ela disse, massageando as têmporas. “E você ainda me aparece em casa desse jeito, a essa hora! Sorte que meus pais não estão, porque se estivessem você teria me metido em uma enrascada e tanto...”

“E quem disse que eu vim para cá por nada?” ele perguntou, e ela tinha que admitir que ele não ficava estranho quando estava bêbado – não ficava cambaleando nem falando coisas sem nexo – só ficava ainda mais sem-vergonha do que já era. “Eu vim por um motivo importante!”

“Ah, é?” ela ergueu uma sobrancelha; esperava que ele não fizesse nenhum escândalo que chamasse a atenção de todos os seus vizinhos.

“Sim. Agora, vem aqui fora.” Ele chamou. Como ela não vinha, ele agarrou seu braço, puxando-a. “É sério. Agora fica aí.” Ele pigarreou, se ajoelhou, pegou a mão dela e, como se fosse a coisa mais natural do mundo, disse: “Quer ter o privilégio de se casar comigo?”

Ela ficou chocada. Não sabia o que dizer – primeiro, precisaria ignorar a falta de modéstia da pergunta; depois, teria que levar em consideração o fato de que ele estava bêbado. Como se lesse seus pensamentos, ele acrescentou:

“E não é só porque eu estou bêbado. Estar bêbado não quer dizer que eu vá fazer coisas que não gostaria de fazer. E responde logo, meus joelhos estão doendo.”
“G-Gil... Eu preciso de tempo pra...”

“Pensar? Ah, corta essa. Você gosta de mim – porque não haveria motivos para não gostar – então é só falar que sim, e aí eu marco a data do casamento e pronto, a gente corta toda essa enrolação.”

“Mas...”

“Olha só, quem cala consente. Ou é sim ou é não, não tem nada pra pensar.” Ela abriu a boca uma vez, e então voltou a fechá-la, pensativa. Então, escondendo o rosto na mão e querendo que a terra a engolisse, falou, quase murmurando:

“Tá.”

“Ótimo, eu sabia!” ele ficou de pé, limpando a terra das calças. Então, começou a marchar em direção à casa dela, arrastando-a pelo braço.

“E-espera, Gil, o que você está fazendo?”

“Ora essa, te levando para a Noite de Núpcias.”

“Noite do QUÊ? Não, espera. Gil... Isso é só depois do casamento!”

Ele olhou para ela, sorrindo maliciosamente. Então, puxou-a para perto de si e, encostando os lábios em seu ouvido, perguntou:

“E você quer que eu acredite que está disposta a esperar por isso?”

Ela se arrepiou toda, corando violentamente, e não respondeu. Ele riu e voltou a segurá-la pelo braço, trancando a porta da casa ao passar.


(E ela estava ainda na dúvida se iria ou não se arrepender daquilo. Provavelmente, não).

-

[Pronto, Mandie, aí está o seu (H). A tradução da música ficou porca e tosca, mas releve (E agora eu coloquei em inglês porque dói menos no meu coração /oiq). E agora só falta o meu e o da Saki ♥]

domingo, 25 de abril de 2010

What happened to this world?



Eu juro que me pego pensando nisso sempre.

Hoje, por exemplo, durante o almoço, quando meus irmãos começaram a tirar sarro de um daqueles quadros dos programas de domingo em que o pessoal ajuda pessoas carentes. Tá, eu nem gosto desses programas e tenho asco de gente que gosta de ficar se aparecendo na TV - mas nem por isso vou rir de alguém que está dando uma entrevista e começa a chorar porque tem que sobreviver com o equivalente a um quinto do salário mínimo.

E aí eu paro e começo a reparar que, na verdade, não são só meus irmãos - é o mundo todo. Já cansei de ouvir gente falar que os pobres não trabalham porque é mais confortável passar o dia vagabundeando e sendo sustentado pelo bolsa família. Mas veja bem: aqui em casa a gente ganha bem mais do que aquele bolsa família dá e ainda assim meus pais estão lutando pra sair das dívidas. Com o bolsa família essas pessoas tem o básico do básico.

Tá, é dinheiro fácil - mas eu duvido que elas gostem de morar em um lugar que pode desabar a qualquer instante, ou de ter que comer arroz e feijão com carne de segunda todo dia, ou de não ter nem água encanada, ou de ter que comprar só produtos falsificados ou contrabandeados, ou de ver todas as pessoas irem para a praia nos fins de semana enquanto eles no máximo podem ir para o Parque do Ibirapuera, que é grátis.

E mesmo assim as pessoas continuam com aquele cinismo de que "pobre é pobre porque quer".

Bom, eu sinceramente não sei o que dizer para quem pensa assim, juro que não sei; porque um dos meus sonhos sempre foi fazer trabalhos voluntários, mas eu nunca tive tempo, e Deus me perdoe por isso porque eu sei que deveria achar tempo.

(Uma das coisas que eu nunca vou esquecer é de uma vez em que eu estava voltando da casa da minha avó - e eu tinha uns sete anos nessa época - e passou por nós um homem com jeito de mendigo arrastando um carrinho de mão cheio de lixo e eu comecei a chorar tanto que minha mãe achou que ele tinha feito algo para mim; e eu só parei de chorar quando chegamos em casa e minha mãe explicou que aquelas coisas que ele estava carregando iriam dar dinheiro pra ele.)

sábado, 24 de abril de 2010

I wish to feel



Eu quero que aconteça algo diferente.

Eu quero que alguém brigue comigo para que eu possa sentir raiva.

Quero que alguém me diga algo que me deixe confusa.

Quero que alguém me deixe nervosa e preocupada.

Quero ficar ansiosa esperando por algo.

Eu quero que alguém me faça chorar.

Eu quero que alguém faça com que eu fique o dia inteiro encafifando com alguma coisa.

Eu quero que alguém me deixe de tão mau humor que eu passe o dia resmungando pelos cantos.

Eu quero...

Eu quero sentir alguma coisa e parar de uma vez com essa sensação de nada que tomou conta de mim.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Isn't our family beautiful?



Família Arruda da esquerda para a direita e da frente para os fundos:

Felipe, Vítor, Júlio, Gabriele, Mateus, Júlia, Fernanda, Paola, Paulinho, César, Rita, Tio Naldo, Tia Lou (aka minha mãe), Tia Má (aka minha madrinha), Tia Gi e Caio.

(Tio Paulo estava fugindo da cesta de ovos para ver algum jogo de futebol e porque as crianças da fila da frente falavam demais.)

quarta-feira, 21 de abril de 2010

The boy who was always smiling




A lembrança mais antiga que ela tem dele é de seus quatro/cinco anos. Ela não lembra bem como o conheceu - só sabe que suas mães davam aula na mesma escola e que por isso eles ficavam brincando juntos com mais três meninos e uma menina quando acabavam a aula e ficavam esperando suas mães terminarem de trabalhar. E ela se lembra perfeitamente bem que foi ele quem a ensinou a brincar com aquelas hélices de plástico que ela nunca conseguia fazer voarem.

(Ela se lembra perfeitamente bem dele segurando sua mão para mostrar como se fazia - mas, ao contrário do que era de se esperar, ela não ficou constrangida com aquilo, porque estava completamente acostumada a tê-lo tão próximo a ela.)

(Ela também lembra que, quando eles eram pequenos, ele tinha um roupão de banho - que ele deu para ela quando ela começou a fazer natação, dizendo que era para que não sentisse frio ao sair da piscina. E ela guardou o roupão por mais de dez anos.)

E então, eles acabaram crescendo e se afastando.

E quando eles se reencontraram, ela tinha doze anos. Doze anos - estava começando a prestar atenção nos garotos. E ela não pôde deixar de reparar em como o cabelo dele era bonito (parecia feito de ouro), e em como os olhos dele brilhavam (eram castanho-claros), em como os óculos o deixavam tão charmoso (mesmo que ele sempre tenha usado óculos).

Mas ela se sentiu tão mal e culpada por pensar nele daquele jeito - principalmente porque eles estavam num hotel-fazenda, fazendo um churrasco na piscina, e ela se sentia terrível por estar reparando naquelas coisas que, na cabeça dela, eram muito indecentes.

(Ela não conseguiu parar de pensar nele. Porque ele continuava o mesmo garoto que sempre sorria de sempre.)

E então ele apareceu em seu aniversário, e ela ficou toda vermelha quando ele lhe abraçou para lhe dar os parabéns. E agora ela sempre o via nas festas que tinham na escola onde sua mãe trabalhava.

(Só que ela não tinha coragem de falar mais do que "Oi" para ele, porque ela era tímida demais. Mas ela já sabia que o amava.)

E então, sua mãe mudou de escola.

Foi repentino, desse jeito mesmo.

E ela achou que o esqueceria.

Mas, aos catorze anos, ela mudou de escola. E foi para a mesma escola onde ele estudava.

(Ela o reconheceu no primeiro dia de aula, logo que o viu - ele estava um ano na sua frente. Mas ela o reconheceu - o cabelo, o charme, a voz, o jeito e, principalmente, o sorriso.)

Então, ela descobriu que uma de suas amigas já tinha gostado dele - mas agora ela estava namorando.

(Só que o namorado dela terminou com ela; e a garota achou que sua amiga precisava mais do garoto-sorridente que ela.)

Ela fez de tudo para que sua amiga ficasse com ele. De tudo. E eles ficaram.

E a escola inteira viu.

(Ela ficou muito feliz por sua amiga, muito mesmo. Mas não pôde evitar a dor em seu peito - como se alguém tivesse enfiado a mão lá dentro e estivesse apertando seus pulmões até que ela tivesse uma parada respiratória.)

Mas essa mesma amiga não olhava mais na cara dele depois de uma semana; e ainda começou a namorar um de seus amigos. E, ainda por cima, virou as costas para ela quando ela mais precisou.

(Ela se arrependeu muito, mas ao mesmo tempo soube que fez a coisa certa.)

[E, mesmo depois que ele mudou de escola, ela ainda pensa nele, às vezes. E fica se perguntando como pôde gostar dele por tanto tempo.

Não era por causa do cabelo, dos olhos, do jeito, da voz.

Nem do sorriso.

Era por tudo que já haviam passado juntos. E porque o destino parecia sempre fazer com que eles se cruzassem de vez em quando.

E porque ela sabia que, se ele voltasse a aparecer em sua vida hoje, ela voltaria a amá-lo, como sempre.]







Porque eu o vi na rua outro dia, e eu o reconheci. Eu tenho certeza. E isso foi tão estranho - saber que, depois de três anos, eu ainda reconheço ele.
(E seu sorriso, claro)

Meme Musical Para Ficwriters

1. Escolha um personagem, fandom, casal, amigos, enfim.
2. Coloque seu programa de músicas no aleatório e comece a tocar.
3. Para cada música, escreva algo inspirado pela música de acordo com o tema que você escolhe mais cedo. Você tem apenas a duração da música. Nada de pensar antes nem escrever após a música acabar. Nada de pular músicas, também.
4. Faça 10 músicas e poste. Tenha certeza de incluir o nome da música e do artista.


(Olha, eu só trapaceei quando começou a tocar a Nona Sinfonia do Beethoven, porque simplesmente não dá pra escrever com aquela música - eu, pelo menos, não consigo)




(Adivinha o fandom. Hetalia – Axis Powers, of course)



Daqui pra Frente – NX Zero (nossa, eu ainda tenho isso no meu computador? ‘-‘)

Alfred às vezes se sentia culpado. Só queria que Arthur entendesse – ele não queria ser seu irmão.

(Ele queria ser muito, muito mais)

E quando ele quis sua independência, não era porque não quisesse mais Arthur por perto nem nada disso – era apenas que ele queria se virar sozinho, fazer as coisas por si mesmo.

(Queria apenas provar que poderia ser tão grande quanto seu irmão fora.)

E então Alfred parava e se perguntava porque Arthur não conseguia enxergar aquilo – que Alfred não precisava ser sua colônia para pertencer a ele (de corpo e alma).



Velha Infância – Tribalistas (Agora sim, música de verdade (L))

Lovino sentou-se à mesa e começou a comer seu macarrão. Antonio sentou-se bem em sua frente – mas, ao invés de comer, ficou encarando Romano, que sentiu o rosto corar. Finalmente, devolveu o olhar – com raiva, claro, ao contrário de Antonio.
“O que foi, idiota?”
Antonio abriu um largo sorriso.

“Não é nada, Lovi.” Em seguida, levantou-se e caminhou até onde Lovino estava, abraçando-o pelas costas. Encostou o rosto na curva de seu pescoço e – enquanto o italiano sentia que todo o sangue havia ido para seu rosto – riu e disse, quase cantarolando: “Eu só estava me perguntando como posso ter tanta sorte a ponto de ter você aqui comigo.”

“Idiota.” Lovino murmurou, corando mais, enquanto fingia tentar soltar-se.

(Na verdade, Lovino achava que ele é quem era sortudo por ter Antonio.)



You Don’t Mean Anything – Simple Plan (essa vai dar trabalho ._. –s)

Eu nunca quis nada disso; estava bem na minha terra, com meu povo.

Por que você tinha que vir e fazer isso?

Eu nunca quis ser como você – eu nunca quis ser europeu.

Nunca quis fazer parte da sua cultura.

Você não tinha esse direito. Não tinha.



I Kissed A Girl – Katy Perry (... /tenso)

Ucrânia não queria aquilo. Não era certo. Natalia era sua irmã. Natalia amava Ivan.

Mas então por que era tão bom ter os lábios dela colados aos seus, e as mãos dela percorrendo seu corpo e o cheiro dela lhe inebriando e lhe fazendo esquecer de tudo o que havia de errado no mundo?

E Natalia não se incomodava, ou parecia não se incomodar – e era como se ela, na verdade, só usasse sua irmã para se consolar – como se Ucrânia servisse apenas para substituir Ivan e, no fundo, ela sabia que era só isso mesmo.

(E, por mais estranho que isso soasse, Ucrânia não se importava com aquilo.)



Meu Mundo Sem Você – Hevo 84 (Nossa, fazia tempo que eu não ouvia essa música /hmm)

Roderich sentou-se ao piano e começou a tocá-lo. Elizaveta colocou-se ao seu lado, ouvindo-o tocar.

No começo, ele sentia-se meio encabulado com aquilo.

Era estranho tê-la ali, ao seu lado, depois de tudo o que eles já haviam passado juntos.

(Ele queria transformá-la em uma rainha, em uma princesa, em uma deusa, em uma musa. Ele queria dar a ela muito mais do que sua música e seu amor – queria dar a ela tudo o que ela quisesse, porque ela merecia ter o mundo a seus pés e Roderich entendia isso perfeitamente bem.)

(E ele nem imaginava que tudo o que ela queria era ser amada por ele e ouvir suas músicas todos os dias – e que só o que ele precisava lhe dar era seu amor, porque era o que ela realmente precisava.)



Set Apart This Dream – Flyleaf (FINALMENTE FLYLEAF, AEAEAE)

Ela não gostava de olhar para o passado.

Porque ela sabia que não ganharia nada com isso.

(Ele parecia um monstro – ela não se lembrava de jamais ter sofrido e apanhado tanto em sua vida; mas jamais se rendeu. Jamais se deixou vencer – mesmo ele sendo mais forte do que ela, ela não desistiu em momento algum.)

(E, agora, ela podia ver em seus olhos – que pareciam um pedaço do céu – que ele se arrependia. Ela podia perceber que ele não era um monstro, e sim apenas um garoto confuso – porque um monstro não lhe pediria desculpas, nem lhe trataria como se ela fosse feita de vidro toda vez que a vê, nem a abraçaria – deixando-a constrangida, mas, de certa forma, satisfeita – nem diria o quanto ela era a mulher mais incrível que ele já conhecera e nem sorriria como um anjo tão inocente.)




Redenção – Fresno (É, eu gosto dessa, até.)

Ivan sempre achava que Toris lhe lembrava girassóis.

E, como os girassóis, ele fugia de Ivan.

(Ele não gostava do frio de Ivan, assim como os girassóis não gostavam do frio da Rússia.)

E Ivan se perguntava como seria despedaçar Toris – provavelmente, seria como despedaçar um girassol. E isso seria muito triste.

(Mas Ivan fez questão de saber que Toris não o esqueceria – porque mesmo enquanto estivesse nos braços de outro, ele saberia que Ivan fizera parte de sua vida. Ivan estava marcado nele para sempre – dolorosamente marcado.)

(E Toris sempre temia o dia em que Ivan voltaria para buscá-lo, porque ele não queria. Mas ele sabia que Ivan estava lá, ele sabia; e ele sabia o que ele queria. E ele temia não apenas por ele, mas por quem ele amava.)

(Aquele medo era a verdadeira marca que Ivan deixara nele.)



Marukaite Chikyuu ver. China – Yuki Kaida, Hetalia - Axis Powers (... /tenso²)

Hong Kong sentia falta de China.

Não só do país.

Mas de seu irmão, também.

Sentia falta de ouvir sua voz; sentia falta de seu rosto; sentia falta de seu sorriso; sentia falta de seus cuidados; sentia falta de sua companhia.

Mas o que mais doía em Hong Kong não era a saudade.

Era a lembrança da expressão de dor no rosto de Yao quando Arthur o partiu.

(Hong Kong só queria voltar para casa para fazer Yao sorrir novamente, e para mostrar a ele que ele não estava sozinho, e que ainda tinha uma família. E sempre teria.)



Waking Up in Vegas – Katy Perry (Mas ela de novo? D:)

Arthur ficava se imaginando como poderia ser seduzido tão fácil por Francis. Claro, tecnicamente falando, praticamente todo mundo era facilmente seduzido pelo francês, mas Arthur sempre gostara de pensar que ele seria diferente.

Porém, toda vez que Francis passava os braços em sua cintura e começava a falar em francês em seu ouvido (língua que Arthur odiava na maioria das vezes), ele percebia que era tão fraco quanto todos os outros.

A diferença é que todos os outros não amavam Francis de verdade – mas Arthur não admitiria isso nem mesmo quando Francis o jogava na cama e tirava suas roupas e fazia Arthur seu – não que fosse necessário, porque Arthur já era dele, mas só naqueles momentos é que ele demonstrava isso, mesmo que contrariado.



Mein Gott (Prúsia) – Atsuhi Kousaka, Hetalia - Axis Powers (Tava demorando pra aparecer mais música de Hetalia /facepalm)

Matthew ainda não se acostumara àquilo.

Primeiro, não eram todos que conseguiam se lembrar dele – mas Gilbert conseguia, claro que conseguia; graças à Matthew ele encontrara novamente uma terra que pudesse lhe servir. E Matthew acreditava que suas panquecas tinham algo a ver com isso.

Segundo, ele quase sempre morara sozinho, e estava acostumado à paz e ao silêncio – e ter que conviver com alguém tão chamativo quanto Gilbert definitivamente era muito diferente do que aquilo.

E, terceiro, Matthew não gostava de sentir o rosto corar sempre que percebia que Gilbert o encarava, e nem da maneira como seu coração parecia disparar, às vezes, quando Prússia estava por perto, e nem da maneira como parecia precisar dele.

Matthew não se acostumara a estar apaixonado.






Pronto, acabei. Nossa, mas deu dor de cabeça. E agora, quem quiser roubar...
Foi
daqui que eu tirei.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

And that's why I love you


Então, estávamos nós três conversando no msn - como sempre. E, só pra variar, eu estava me divertindo pacas e me sentindo bem pra caramba.

E, aí, eis que a Saki vem com a pergunta que deu início a tudo: (tinha que ser eu, mesmo, viu?)


Saki: Como é que vocês gostam de mim, mesmo
eu sendo uma bastardinha egoísta e monotemática?

Nanne: Não sei. Como você gosta de mim sendo sem
graça e infantil?

Saki: ...
Porque nós somos a mesma -s (E não devolva minhas perguntas q-).


Mandie: COMO É QUE VOCÊS GOSTAM DE
MIM?
Essa é a questão.


Nanne: Você é muito demais, Saki, tá sua coisa?
Você é divertida, esperta e uma das pessoas mais maravilhosas que eu conheço.
E a Mandie é meiga, fofa e linda.
Parem de reclamar de si mesmas.

Saki: WAAAAAAAAAAAAAA, SUA
COISA LINDA!


Mandie: Bom, eu
vejo a Nanne como uma super irmã mais velha e procuro usá-la como meu exemplo.
Mesmo também tendo pela Saki uma admiração monstra. Não apenas pelos textos, mas
por quase tudo. Sem contar que eu tenho uma afinidade mágica com vocês, mas do
que tenho com pessoas que eu conheço pessoalmente. E, sei lá, eu acho vocês tudo
de bom e incríveis e...Meigas demais.
Além de divertidas e compreensivas
comigo.



É, pois é. Mas depois eu fiquei pensando nisso, porque é mesmo de se estranhar você se apegar tanto a pessoas que nunca viu pessoalmente. Quero dizer, isso não é exatamente como seria de se esperar, certo? E eu sou daquelas que sempre quer um motivo para tudo.

E eu só posso falar que amo vocês duas porque vocês me fazem extremamente feliz. Porque às vezes eu chego em casa com um mau-humor do cão, e porque uma de vocês está online eu já me sinto melhor; porque tem dias em que eu simplesmente não quero voltar para casa, mas aí me lembro de que se eu vier, talvez consiga conversar com uma de vocês duas; porque quando nós três conversamos juntas, eu tenho aquela sensação de que está tudo certo.

Mas, mais do que tudo isso, eu amo vocês porque quando vocês dizem que me amam eu consigo acreditar de verdade. E porque mesmo que às vezes eu fique me mordendo de vontade de abraçar as duas até sufocá-las ou de pular em vocês e mordê-las como naqueles emoticons /lolwat, não é como se isso fosse realmente necessário, porque simplesmente saber que vocês estão lá e se preocupam comigo já me dá uma sensação que eu não seria capaz de explicar nem se tentasse - ou quisesse, e eu não quero; porque é tudo muito mais mágico quando não faz sentido, não é?

Então, respondendo direito às perguntas que vocês fizeram: eu amo vocês porque vocês existem; porque minha vida seria um inferno caso vocês não existissem - e ela seria um inferno simplesmente porque sem vocês não seria completa.

WO AI NI




Pequena observação: A Mandie é uke geral; eu sou uke da Saki. Isso quer dizer que eu fico no meio? /runzforlife

domingo, 18 de abril de 2010

Fail



Palavras tornam-se desnecessárias.

sábado, 17 de abril de 2010

Waiting for your call

Ok, lá vamos nós. De novo.



Então, para variar, esse post é especificamente para vocês duas.





Então, antes de mais nada, é necessário saber que em momento algum da minha vida eu havia ligado a webcam para alguém que não fosse da minha família. Não (só) por vergonha, mas porque as pessoas falam que não é seguro e tal - e que quem conhecemos pela internet sempre pode estar mentindo (e eu já sou naturalmente desconfiada de Deus e o mundo). Aí, é claro, minha pobre webcam ficava mofando aqui em cima do monitor, me olhando com aquela carinha de "Me usa, por favor", e eu fria e cruelmente ignorava o pequeno aparelho.

Depois, é preciso saber que sou extremamente mão-de-vaca - a ponto de preferir passar meia hora andando dentro da Cidade Universitária pra sair dela ao invés de pegar um dos circulares lá dentro e gastar uma condução a mais. Então, eu não me disporia a comprar um microfone porque - fala sério! - quando eu usaria? Pois é, seria gastar dinheiro.

E, só para variar, a Mandie me fez mudar de idéia. E querem saber? Eu não me arrependo nem um pouco de ter quebrado todos esses meus hábitos - claro, só me sinto mal pela Mandie, que teve que ouvir minha voz enjoada e irritante e ficar encarando esse meu rosto de zumbi estressado.

E tá, talvez tê-la feito presenciar meus ataques de nervos com minha família pode não ter sido muito legal, e eu possivelmente me revelei como mais violenta na conversa falada e talvez meus irmãos tenham enchido mais o saco do que deveriam (não que eles sequer devessem encher o saco, mas enfim). Mas foi muito divertido. E eu não estou brincando - fazia tempo que eu não me divertia tanto assim com alguém.

E querem saber? Tá, a Saki não estava lá, o que significa que ainda estava faltando alguma coisa. Digo, sem a Saki, falta eu mesma (momento Dom Casmurro). Mas isso serve pra gente perceber algumas coisas. E o que eu percebo é que - por mais rídiculo, bobo, infantil e idiota que isso possa parecer - eu finalmente me (re)encontrei. Eu nem posso explicar o que exatamente isso quer dizer - mas fiquem as duas sabendo que vocês estão entre as pessoas mais importantes e que eu atualmente mais amo na minha vida.

Tá, eu só quero juntar logo a Saki - que vai ter que arrumar um microfone (eu paguei só R$ 5,20, yey /dica) e uma webcam. E aí nós vamos as três conversar ao mesmo tempo, porque a voz da Saki deve ser tão linda quanto a da Mandie (aliás, Saki, você vai ter que cantar pra gente, ouviu? (H)).

E, é, eu amo vocês. Devia estar iluminada no dia em que vocês me adicionaram no msn.



(E eu vou me socar porque a Saki fica como ausente - quebrarei meu nariz, moça, e espero que sinta isso /internas)
(E não, eu não sou daquelas que vai conversar com quem está como ocupado ou ausente. (L))

terça-feira, 13 de abril de 2010

Letter from me to myself

Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a postagem.

Gotta Love

"Dear Hyung-nim,

"I waited as long as I could, I really, really did. I kept on hoping that if I only sent out one more letter then you could come and help me out of this mess I made. But I can't wait anymore, because my people need me to make a decision.

I know that it means me picking a side and losing a part of me as well, but I gotta do it for my people, they believe in me, even when I've been a pretty lousy nation. My bosses think that if I had been raised here than this wouldn't have happened. But they're wrong.

And either way I don't blame you, I never did.

You told me time and time again that you weren't ready for this, that you couldn't love me in the way I loved you, but I didn't listen. I never listened. I just pushed you and pushed you knowing full well that one day your resistance would crumble and you would give in.

I knew and I didn't care, I just wanted you to love me like I love you.

I'm the one that made this happen because I had to go my own way and forget the way things should be. But I don't regret it, not at all. Being with you was like being whole for the first time. It felt like something old and ancient just clicked into place, it was right. And for that reason I don't regret what I did, I'm just sorry that everything went downhill because of it.

I know that siding with Alfred and the others will make us enemies, and it hurts to think of us as anything other than brothers or lovers now I guess, but one day it will pass. If I've learned one thing from leaving home it's that history is full of people doing horrible things to each other. But the amazing thing is that in a few hundred years, sometimes even decades, it is forgotten and things are able to be reborn. Even with nations.

Arthur and Francis tell me stories of the horrible stuff they've done to hurt the other since they were children, but somehow they are able to accept it and move on, I think they love each other as well, but they'd sooner marry that Russia guy than admit it out loud. They've literally beaten each other senseless and still care about each other, so I'm sure we can handle this.

And that, above all else, is my hope.

That one day, you'll be able to forgive me, and we'll be able to be normal. We don't even have to do it again. (But if you wanna, I am totally all for it, because I love you and I really, really want to try that whole sex thing again because it was wow, and I can't imagine doing those kinds of things with anyone but you, no matter what Francis says.) But more than that, I just want to be able to actually see you and not hope that a letter will get through to you. I'm much better at talking anyways, at least that's what Xiang says.

For the first time, I'm ready to be me and to really go my own way. I may not be completely whole, but I can be, and with any luck, we can be whole together.
So don't worry about me so much, okay aniki? After all bravery and greatness were made in me right?

Love, Im Yong Soo

South Korea.

(Ps. Don't be too angry at Kiku. He maybe an asshole, but he's the asshole that delivered this letter right?)










(Essa fanfic me fez chorar mais do que vocês seriam capazes de imaginar. Eu não vou traduzir, mas vocês realmente deveriam ler. Foi o que me fez começar a gostar de China/Coréia. ♥)

domingo, 11 de abril de 2010

Camellia



Dora agora já estava mais crescida – era praticamente uma mulher feita. E, por mais que Miguel lhe dissesse que eram apenas irmãos, ela não conseguia mais fazer de conta que o que sentia por ele era apenas isso. Principalmente agora, que ela estava efetivamente se tornando uma colônia. Não queria. Não queria.

Mas o que ia fazer? Não podia simplesmente dizer aquilo para ele, podia? Não podia. Principalmente agora, que ele pelo menos estava lhe dando atenção. Não sabia por que ele passara tantos anos distante; tantos anos em que só vinha tomar seus escravos e levá-los a algum outro lugar. Mas estava feliz que ele realmente estivesse lhe dando atenção agora. Provavelmente, estivera ocupado durante aquele tempo. Ela compreendia. Ele era um grande país, devia ser muito ocupado. Devia ser difícil achar tempo para conciliar tudo – mas ainda assim encontrou tempo para seus irmãos e para ela.

“Ele só está nos dando atenção agora porque o favorito pediu independência, sua boba.” Guiné-Bissau lhe disse, cruzando os braços no peito.

“Mentira!” ela exclamou. “Pare de mentir, Pedro! Ele nos deu nomes! Ele disse que seremos irmãos! Ele vem nos visitar! Ele...”

“Ele foi rejeitado pelo Brasil e agora quer usar a gente só pra fazer ciúmes no outro, Angola! E não me chame pelo nome que o bastardo me deu!” Ele suspirou e passou a mão pelos cabelos crespos. “Quer continuar se iludindo, continue. Mas um dia você vai enxergar.”

Bufando, Dora virou as costas, jogando as longas tranças negras para trás, e saiu, batendo os pés. Pedro nunca lhe ouvia, e só não gostava de seu irmão Miguel porque sentia inveja. E Guiné-Bissau apenas se perguntava quando ela abriria os olhos para a verdade – que Miguel só gostava de seu irmão latino, grande e rico, e não deles, africanos pobres que só serviam para ceder escravos.

Mas ele sabia que um dia Dora perceberia isso, também.







(Ah, sim. Outro trecho de fanfic sobre OCs. De Hetalia, obviamente. E este eu pretendo postar algum dia - não muito distante, espero eu)

Disney (OST) - Tarzan

(...)



Bom, e agora é Tarzan. Eu também gostei muito desse filme. Aliás, gosto mais do filme do que do livro original. Primeiro, porque o livro é extremamente racista. Segundo, porque no livro o Kerhcak é vilão e o macaco que seria a Terk também.

Enfim, novamente, o ponto da história de "Tarza", para mim, é a relação que ele tem com a Kala e o Kerchak. A Kala porque se considera - e é - mãe dele mesmo sem ligações sanguíneas ou sequer semelhanças físicas; e o Kerchak porque o Tarzan passa grande parte do filme tentando agradá-lo e ele relutava em aceitar o garoto - mas fica claro que ele sempre gostou do Tarzan em sua cena de morte.

Enfim. Adoção, para mim, é um assunto delicado - eu tenho um irmão adotivo. E a maneira como isso é mostrado no filme é simplesmente perfeita - porque o lugar do Tarzan não era com seus semelhantes, mas sim com sua família. E sua família eram os gorilas.

E, para mim, o melhor de todos os personagens é o Kerchak. Ele e o Tarzan são o grande foco da história - porque o garoto tem que ser aceito como filho de Kerchak sem de fato sê-lo. E ele acredita que não é, quando, na verdade, sempre foi. E isso parece confuso para quem não convive com essas coisas, mas para mim não é. Para mim é claro. Porque eu tenho isso em casa - e quem é como eu com certeza entendeu cada palavra desse texto, particularmente desse parágrafo, certo?


Bom, a trilha sonora é uma das minhas favoritas. You'll Be in My Heart, cantada por Phill Collins, é muito maravilhosa e eu amo de paixão - sei a música todinha de cor desde os dez anos de idade.

Come stop your crying
It'll be alright
Just take my hand
Hold it tight
I will protect you
From all around you
I will be here
Don't you cry

For one so small
You seem so strong
My arms will hold you
Keep you safe and warm
This bond between us
Can't be broken
I will be here don't you cry

Cause you'll be in my heart
Yes, you'll be in my heart
From this day on
Now and forever more
You'll be in my heart
No matter what they say
You'll be here in my heart
Always

Why can't they understand
the way we feel
They just don't trust
What they can't explain
I know we're different
But deep inside us
We're not that different at all

And you'll be in my heart
Yes, you'll be in my heart
From this day on
Now and forever more

Don't listen to them
Cause what do they know?
We need each other
To have, to hold
They'll see in time
I know

When destiny calls you
You must be strong
I may not be with you
But you've got to hold on
They'll see in time
I know
We'll show them together

Cause you'll be in my heart
Believe me, you'll be in my heart
I'll be there from this day on
Now and forever more
Oooo, you'll be in my heart
You'll be here in my heart
No matter what they say
I'll be with you
You'll be here in my heart
I'll be there always
Always
I'll be with you
I'll be there for you always
Always and always
Just look over your shoulder
Just look over your shoulder
Just look over your shoulder
I'll be there always

Disney (OST) - O Corcunda de Notre Dame

Ok, vamos para a segunda parte dessa dor de cabeça que arranjei para mim mesma.



A bola da vez é "O Corcunda de Notre Dame". O filme foi baseado em um livro chamado "Notre Dame de Paris" - que, só para variar, tem uma história bem mais macabra.


Porém, não xinguemos a Disney ainda, porque ela soube manter o essencial da história - o sofrimento do Quasimodo. Claro, ele é o meu preferido. Não tem como não se apaixonar por ele. Digo, ele é muito gentil e bonzinho e coisa e tal. Ele sofre o tempo todo. E o melhor é que em momento algum ele sente ódio das outras pessoas por isso. Claro, ele tem seus momentos de revolta, mas a capacidade que ele tem de perdoar é incrível - assim como a capacidade de aceitar qualquer coisa que lhe aconteça.


Então, eu não vou focar no filme. A história é linda, claro - muito heartbreaking. Mas o personagem Quasimodo é a verdadeira pérola do filme. Ele é admirável - e se o mundo todo fosse como ele, estaríamos em um lugar infinitamente melhor. Além de ele ser um verdadeiro tapa na cara de todos aqueles que reclamam de tudo o que lhes acontece e acham que sofrem demais e que ficam se revoltando o tempo todo - porque ele sofre de verdade, e em nenhum momento fica naquele nhénhénhé de que-droga-de-vida-que-eu-levo-vou-virar-emo. Não. Ele é admirável. Ele é incrível.


Sem contar que eu achei lindo que no final - mesmo sendo perdidamente apaixonado por ela - o Quasimodo tenha feito o possível para que a Esmeralda ficasse com aquele loiro que eu sempre esqueço o nome (/fail). Ou seja, ele é altruísta e ele não tem o final que a gente espera que tenha - e, ainda assim, é um final lindo. Mostra ele sendo aceito pelo mundo como realmente é, e não sendo considerado um "monstro sem coração" - que era a maneira que ele era visto antes. Ou seja, ele tem seu final feliz e isso não inclui encontrar sua alma gêmea (apesar de que eu gostei da sequência, com aquela menina de circo que se apaixona por ele -s).





E, para variar, a trilha sonora. É, na verdade, o motivo para 'O Corcunda de Notre Dame' ficar em quarto lugar na minha lista de desenhos da Disney. Mesmo assim, é uma trilha que até que vale a pena - Someday, de alguém que eu não conheço (/orly).

Someday when we are wiser
When the world's older, when we have learned
I pray someday we may yet live, to live and let live

Someday life will be fairer
Need will be rarer and greed will not pay
God speed this bright millennium on it's way
Let it come someday

Someday, our fight will be won then
We'll stand in the sun then, that bright afternoon
'Til then on days when the sun is gone
We'll hang on and we'll wish upon the moon

There are some days dark and bitter
Seems we haven't got a prayer
But a prayer for someday better
Is the one thing we all share

Someday when we are wiser
When the world's older, when we have learned
I pray someday we may yet live, to live and let live

Someday life will be fairer
Need will be rarer, greed will not pay
God speed this bright millennium
Let it come, wish upon the moon
One day someday soon

Disney (OST) - O Rei Leão

Ok, então eu decidi que vou começar a falar sobre a Dinsey porque a Disney marcou completamente minha infância. E quando eu achei que isso ia parar, fui redescobrir as trilhas sonoras lindas e meigas dos filmes da Disney. Então, aqui inicia-se minha homenagem a esses filmes.

Comecemos então com o Rei Leão. Por que ele? Porque ele é um dos que eu menos gosto e a trilha sonora também não é minha favorita. Mas, ainda assim, ele passa uma das mensagens mais bonitas - e eu não estou falando daquela mensagem subliminar da cena do penhasco em que as más línguas dizem aparecer uma certa palavra (que eu nunca encontrei, mas quem sou eu para falar alguma coisa?).

Sim, eu estou falando do Mufasa. Na verdade, ele era o meu personagem preferido no filme. E, na minha cabeça, o nome "Rei Leão" refere-se a ele, e não ao Simba. Claro, provavelmente estou errada, mas ainda assim é o que eu acredito. Muita coisa gira ao redor dele. E, no fundo, o Simba passa o filme todo tentando esquecer o pai - e o motivo pelo qual ele tanto reluta em voltar é justamente para não ter que conviver com isso.


Uma das cenas mais bonitas do filme - aliás, a mais bonita - é justamente a parte em que o Mufasa é jogado do penhasco e morre. E, depois disso, o pobre Simba fica completamente perdido e no fim acaba aderindo completamente à "Hakuna Matata".


E eu acho que é aí que reside toda a mensagem no filme - o quanto a gente precisa dos nossos pais. Porque o Simba cresce com o Timão e o Pumba, tem uma vida maravilhosa e - admitamos - perfeita, e ainda assim precisa do pai. Afinal, se não precisasse, ele não sentiria tanta falta, certo?


Agora, a trilha sonora. Não é minha favorita, mas enfim. A música mais significativa do filme - na minha opinião - é Can you feel the love tonight, do Elton John.

There's a calm surrender
To the rush of day
When the heat of a rolling wind
Can be turned away

An enchanted moment,
And it sees me through
It's enough for this restless warrior
Just to be with you

And can you feel the love tonight
It is where we are
It's enough for this wide-eyed wanderer
That we got this far
And can you feel the love tonight
How it's laid to rest?
It's enough to make kings and vagabonds
believe the very best.

There's a time for everyone
If they only learn
That the twisting kaleidoscope
Moves us all in turn

There's a rhyme and reason
To the wild outdoors
When the heart of this star-crossed voyager
Beats in time with yours

And can you feel the love tonight
It is where we are
It's enough for this wide-eyed wanderer
That we got this far
And can you feel the love tonight
How it's laid to rest?
It's enough to make kings and vagabonds
Believe the very best.





(Como eu disse, não é a mais bonita da Disney, mas eu gosto s2)

sexta-feira, 9 de abril de 2010

I should've





Eu devia ter dito que te amo.


Eu devia ter te abraçado.


Eu devia ter sido mais carinhosa.


Eu devia ter sido uma amiga melhor.


Eu devia ter sido uma irmã melhor.


Eu devia ter dito que não existe ninguém mais importante do que você pra mim.


Eu devia ter dito que se você partisse eu ficaria perdida.


Eu devia ter aproveitado mais.


Eu devia ter me despedido pessoalmente de você.


Eu devia ter sido menos boba e me importado menos com as outras pessoas.


Eu devia ter te apoiado mais.


Eu devia ter demonstrado mais o que eu sentia.


Eu devia ter dado menos importância para o que as outras pessoas achavam.


Eu devia ter imaginado que você saberia o que eu realmente quis dizer.


Eu devia ter passado mais vezes na sua casa.


Eu devia ter te trazido mais vezes na minha casa.


Eu devia ter tentado fazer alguma coisa pra não te deixar ir.





(Eu devia ter dito que te amo todos os dias)

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Meme Trilha Sonora

Não sei quem é, mas foi daqui que eu peguei.






Instruções
1- Abra sua lista de reprodução (Itunes, etc)
2- Coloque em “Ordem Aleatória” (Shuffle)
3- Aperte “Play!”
4- Pra cada pergunta, coloque a música que estiver tocando.
5- Quando for pra outra pergunta, mude de música! Não vale trapacear.






1- Créditos de Abertura: Hetalia: Axis Powers – Marukaite Chikyuu ver. Liechtenstein (Cute *-*)
2- Ao acordar: Secondhand Serenade - Vulnerable
3- Primeiro dia de aula: Blink 182 – All The Small Things (TUDO a ver XD)
4- Infância: 3 Doors Down – Here Without You (… /wat)
5- Ao se apaixonar: Fresno – Alguém Que Te faz Sorrir
(Sim, eu gosto. Algo contra?)
6- Colegial: Hetalia: Axis Powers – W.D.C. World Dancing (LOLFMAO)
7- Formatura: Simple Plan – My Alien
(s2)
8- Fim de namoro: The Rasmus – In The Shadows (WTF, MAN)
9- Depressão: Simple Plan – Perfect (O pior é que faz sentido, pra mim ‘-‘)
10- Faculdade: Hetalia: Axis Powers – Mein Gott (YEY, DOMINAREI O MUNDO NA FACULDADE \8D/ [?])
11- Vida: Hetalia Axis Powers – Aiyaa 4000 years (Ou seja, o Yao É minha vida 8D /morre)
12- Música de Batalha: Hetalia: Axis Powers – Marukaite Chikyuu ver. China
(Juro que não foi proposital ‘-‘)
13- Na estrada: We, The Kings – Secret Valentine (Me imagino num camaro vermelho com essa música no último volume /epic win)
15- Reatando namoro: Hetalia: Axis Powers – Marukaite Chikyuu ver. Suíça (/tenso ‘-‘)
16- Casamento: Phill Collins – You’ll Be In My Heart (/Tarzan feelings)
17- Nascimento do filho: Utada Hikaru – Simple ADN Clean (Faria mais sentido se a 16 e a 17 estivessem trocadas -s)
18- Batalha Final: Hetalia: Axis Powers – Hello China (Mas oi, só tem Hetalia no meu celular? E só com o Yao /comolidar)
19- Cena de morte: Bleak feat. Ana Johnsson – Fate (OMFG, amo essa música s2)
20- Música do Funeral: Flyleaf – Arise (“We will make it out alive” 8D /oiq)
21- Créditos Finais: Flyleaf – All Around Me (Own s2)



Minha trilha sonora é legal (L)

terça-feira, 6 de abril de 2010

The hidden truth



Então, quem me conhece sabe que eu amo a comunidade Latin Hetalia - ainda que eu seja completamente off lá. E, curiosamente, meu personagem preferido NÃO é o Luciano (ou seja, o Brasil) e sim o Daniel (Paraguai). Então, um belo dia decidi provar meu amor por essa coisinha estuprável meiga, fazendo uma fanfic sobre a Guerra do Paraguai. E, como era de se esperar, eu decidi antes fazer uma pesquisa sobre isso.

Primeiro, fui na Wikipédia. E isso era o que estava logo no começo do tópico:


"O conflito iniciou-se com a invasão da província brasileira de Mato Grosso
pelo exército do Paraguai, sob ordens do presidente Francisco Solano López. O
ataque paraguaio ocorreu após uma intervenção armada do Brasil no Uruguai, em
1863, que pôs fim à guerra civil uruguaia ao depor o presidente Atanasio
Aguirre, do Partido Blanco, e empossar seu rival colorado, Venancio Flores.
Solano López temia que o Império brasileiro e a República Argentina viessem a
desmantelar os países menores do Cone Sul."


Depois, fui para o Google...


"A Guerra do Paraguai teve seu início no ano de 1864 a partir da ambição do
ditador Francisco Solano Lopes, que tinha como objetivo aumentar o território
paraguaio e obter uma saída para o Oceano Atlântico, através dos rios da Bacia
do Prata. Ele iniciou o confronto com a criação de inúmeros obstáculos impostos
às embarcações brasileiras que se dirigiam a Mato Grosso através da capital
paraguaia."


E também...


"A principal causa da guerra está relacionada às tentativas do governo do
ditador paraguaio, Francisco Solano López, de colocar em prática uma política
expansionista, com o objetivo de ampliar o território do seu país, apossando-se
de terras dos países vizinhos, e ter acesso ao mar pelo porto de
Montevidéu
."


Bom, ok. Não foi bem isso que eu aprendi no meu cursinho. O que eu aprendi é que o Brasil e a Tríplice Aliança não tiveram assim motivos tão nobres para atacar o Paraguai - o pobre paisinho estava apenas tendo uma revolução comunista e não quiseram deixar com medo de que aquilo chegasse até seus países. Claro, não foi bem isso mas também não foi o Paraguai o total responsável pela guerra e merecedor de sua esmagante derrota.

Enfim, o fato é que eu já tinha uma idéia do que havia acontecido mais ou menos nessa guerra, mas não lembrava os detalhes e não estava a fim de olhar nas minhas anotações do ano passado. E essa pesquisa na Internet não ajudou em nada. Ou seja, vou ter que deixar minha fanfic para o fim de semana, que é quando eu tenho tempo de olhar minhas anotações de História (que eu não jogarei fora por nada nesse vasto mundo, juntamente com as de Geografia e Literatura).

E sabe qual foi a única coisa que eu aprendi com essa pesquisa? Que a História brasileira é dolorosamente distorcida. E é por isso que todo dia meu pai tem que passar em uma estrada chamada "Castelo Branco" - como se um ditador merecesse ser homenageado.

Sinceramente, e há quem se pergunte porque o Brasil está do jeito que está.

(Nota: sim, eu sou nacionalista. Vocês não fazem idéia do quanto.)




(Dani S2)

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Meme Random (L)

(Porque se eu fiz, eu tinha que fazer também! /internas)





Regras:

Se você foi indicado, você deve escrever suas respostas no seu próprio LJ/blog, substituindo qualquer pergunta que você não gostar por uma nova questão. Após, indique oito pessoas para responder. Não é permitido indicar quem te indicou.


#01 Em que música você está viciada atualmente?

Mein Gott – Atsuhi Kousaka (Trilha sonora de Hetalia: Axis Powers: Paint it, White!)

(@off: OMFG, VAI TER MESMO O ICE, CARA! EU NÃO ACREDITO! MAIS NÓRDICOS! YAY, NÓRDICOS *-* /fangirl)



#02 Que livros você está lendo no momento?

"A Língua de Eulália", de uma pessoa que eu espero que morra enforcada nas mangas da camisa (sim, é pra faculdade. E sim, é chato) e um chamado “Volta ao Mundo em 52 Histórias” que reúne 52 (duh) contos de fadas do mundo todo. Tem até do Brasil (L). E da China *-*



#03 Qual foi o último filme que você viu?

Por obrigação? “A Proposta”, que eu tive que passar pros meus alunos.
Por livre e espontânea vontade? “O Menino do Pijama Listrado”. Chorei litros /dica.



#04 Vilões ou Mocinhos?

Depende de qual dos dois é mais perturbado. Mas há controvérsias [?]



#05 Doce ou Salgado?

Açúcar rulez.



#06 Qual é o fandom atual pelo qual você tem obsessão/é viciada?

Preciso dizer mesmo? Então tá.

*respira fundo*

HETALIA!!!!

(Sintam o tamanho do amor.)
[2]
(Foi a Saki quem disse isso, mas eu posso roubar dela, afinal somos a mesma pessoa.)



#07 Qual seu personagem favorito/membro de banda/ator, etc?

Histórico seria Heitor. Me apaixonei por ele depois de ler a Ilíada e pesquisar mais sobre ele.
“Cantor” seria a Lacey Mosley, vocalista da banda Flyleaf. Linda demais.
“Ator” seria a Helena Boham Carter. Ou o Heath Ledger, mas ele morreu D:



#08 Que sites você sempre abre quando entra na internet?

Twitter, Fanfiction.net, Blogger, Yahoo, Nerds Somos Nozes, DeviantArt, onemanga, watchanimeon, a comunidade latin hetalia, hetalia indexes (livejournal), fórum do mangafox...

Muitas coisas relativas a animes mangás? Imagina (L)



#09 Qual foi a última coisa que você comprou?

Remédio pra gripe ‘-‘ /comolidar



#10 Qual é o seu personagem fictício favorito?

Essa pergunta é pra hoje ainda? *fazendo lista* [2]

Tudo bem, começa com o Yao, de Hetalia – porque ele é foda, lindo e meigo. E porque ele é um dos melhores personagens do anime e tem a melhor história de todos e ainda assim é pouco desenvolvido; e eu vou parar aqui antes que isso vire um livro.

Depois, tem a – salve, salve – Hel, de Matantei Loki. Porque a história dela é triste e linda e o final dela é digno, e porque ela foi antagonista por muito tempo, se converteu e não foi por aqueles motivos retardados de outros personagens; e porque nenhum outro personagem que eu conheça é tão complexo quanto ela. (Dá só uma sacada no ícone dela aí do lado, embaixo do de Hetalia. Ela é linda, não é? *-*)

Então, tem o Grimmjow, de Bleach. Porque ele era foda, ele agia seguindo os próprios instintos, ele fazia aquilo que tinha vontade e ele era gostoso /falei. Sem contar que em nenhum momento ele fez algo que decepcionasse (exceto, talvez, sumir do mapa, mas isso é culpa do fdp do Kubo).

E aí vem mais um monte – O Kiba (Naruto), A Mion (Higurashi), o Lavi (D.Gray-man), o Dustfinger (Inkheart), o Eustácio (Crônicas de Nárnia), o Murtagh (Eragon), os Weasley (Harry Potter), o Guilherme e o Afonso (Os Sete), o Gil, o Vincet e o Elliot (Pandora Hearts), o Gauche e o Jiggy Pepper (Letter Bee), o Tamaki (Ouran), o Kyo (Fruits Basket), o Kira (Angel Sanctuary)...
E a lista continua ‘-‘

Ah, sim. Ainda tem o Sebástian, o Daniel, o Martín, o Manuel, a Fernanda (yay) e o Luciano, da comunidade Latin Hetalia. (Mas principalmente o Dani e a Fê s2)

E a Rein, da Polska. S2



#11 Se você pudesse escutar só uma banda ou um cantor a partir de hoje até o fim da sua vida, qual seria?

Isso seria um grande sacrifício, mas se eu tivesse que escolher, seria Flyleaf s2



#12 O que você faz para mudar seu humor?

Ouço música, escrevo, leio as tirinhas/assisto/penso em Hetalia [2 8D], como chocolate, jogo videogame, converso comigo-Saki, a Polska, minhas irmãs postiças e... mais um monte de gente ‘-‘



#13 Qual foi a última refeição que você fez?

Café da Manhã, yay. Aliás, eu devia era estar almoçando, agora /comoproceder.



#14 Você quer aprender alguma outra língua?

Bom, eu já falo inglês, e amo s2
Eu também falava espanhol, mas parei – quero retomar o curso, agora.
Quero aprender ainda italiano.
Claro, eu queria MUITO mais, mas essas são prioridades.



#15 Cinco coisas sem as quais você não vive

Amigos, família, internet, dinheiro, algo para ler.[2]
(@off: Comofas eu usar as mesmas respostas que você pra um monte de coisa, Saki? D:)



#16 Pegue o livro que estiver mais próximo e vá até a página 54. Qual a primeira frase do segundo parágrafo?

"Foi o quanto bastou para a rainha se lançar a seus pés, chorando e implorando piedade."
(Volta ao Mundo em 52 Contos - Rumpelstiltskin)

[Contos de Fadas arrasam]



#17 O que você diria para alguém agora?

“To com fome D:” (eu estou mesmo. E quem me conhece sabe que nunca é bom eu ficar com fome...)




Quem quiser fazer, faça. Quem não quiser, não faça. Simples assim.(L)

(Será que algum dia eu usarei respostas muito diferentes de você, Saki? XD)

sábado, 3 de abril de 2010

I don't like your (girl)friends


If you wanna be my lover
You gotta get with my friends
Make it last forever
Friendship never ends
If you wanna be my lover
You have got to give
Taking it’s too easy, but that’s the way it is.

(Wannabe – Spice Girls)



-



Ludwig não gostava daquelas garotas que andavam com sua fada.

Não gostava daquela uma que dizia ser a mesma pessoa que sua fada, porque ela não era. Sua fada era mais bonita, mais inteligente, mais responsável e tinha mais personalidade. E aquela garota era só estranha e desorganizada (ainda que sua fada explicasse que ela não era desorganizada; apenas gostava de manter as coisas sempre à vista e tinha um senso de organização diferente do das outras pessoas).

E também não gostava daquela outra que vivia atrás de sua fada, ligando para ela quando na verdade era a hora de ficar com Ludwig; e que ficava dizendo que a amava e agia como se as duas fossem um casal – o que era errado, porque a fada era comprometida com Ludwig, certo? Eles haviam devidamente concordado naquilo (mas sua fada lhe dizia que ela só falava aquilo porque eram amigas de verdade).

(Sua fada insistia que elas eram as melhores pessoas no mundo; e ele não tinha coragem para contrariá-la.)


-


Gilbert não suportava aquelas amigas de sua princesa.

Não gostava particularmente daquela que estava com seu irmão, porque isso significava que ele a via demais. E ele realmente odiava que sua princesa sempre se recusasse a ser ajudada por ele porque ela não era uma donzela em perigo, mas não via problema algum em pedir ajuda àquela amiga dela – que não era mais incrível do que ele, com certeza.

E também não gostava da outra, que ele nem via tanto, porque ela era muito parecida com a que estava com seu irmão. E às vezes ele achava ela ainda pior, porque sua princesa ficava sempre pensando nela quando ele e seu irmão decidiam fazer um “encontro duplo” e, na cabeça dela, o encontro não seria incrível se as três não estivessem juntas.

(E sua princesa explicava que ele era incrível, sim; tão incrível quanto suas amigas. Só que ele queria ser mais incrível do que elas.)


-


Yao preferia dizer que não gostava daquelas duas tanto quanto poderia.

Não gostava daquela garota de cabelos cacheados, porque seu sol se preocupava muito com ela. Além disso, as duas viviam dizendo que se amavam e Yao não gostava de ver seu sol dizendo que amava outra pessoa; e também, porque seu sol sempre sorria para ela como se ela fosse a pessoa mais importante no mundo – um sorriso que ela deveria dar apenas para Yao.

Mas também não gostava daquela outra que seu sol dizia ser tão parecida com ela. Yao não ligava se elas eram ou não parecidas. Mas, por algum motivo, aquela outra menina parecia conhecer seu sol melhor do que ninguém – e parecia ter muito orgulho disso. E ela parecia capaz de ler seu sol como um livro aberto – um privilégio que Yao gostaria de ter apenas ele mesmo.

(Seu sol sempre lhe dizia que o amava tanto quanto amava a elas, mas ele não dizia que queria que ela o amasse mais.)


-


Kiku observou os três ficarem de braços cruzados, emburrados. Só estava lá porque Yao lhe pedira, já que ele conhecia Ludwig. E agora ele tentava entender o porquê daquela atmosfera tão carregada, já que haviam sido suas próprias garotas quem os havia reunido ali e os três pareciam amá-las tanto.

E, enfiadas num sofá de dois lugares, as três conversavam e riam entre si como se não houvesse mais ninguém no mundo além delas.




-




Porque eu amo vocês duas.
E porque nós sabemos que eles teriam que nos dividir.
E porque, pelo menos de minha parte, vocês seriam mais importantes S2
(E houve um motivo para estarmos em um sofá de dois lugares 8D [oiq])


Mein Gott

Desculpa, Polska. A fanfic estava podre. O post você teve que dividir com a minha prima.

Então, eu achei o presente que realmente vai te levar às alturas:


Mein_Gott


(Aparentemente, essa música será a trilha sonora do filme (L). E, se o que eu ouvi dizer estiver correto, parece que no filme o Gil tentará dominar o mundo ou algo parecido. Claro, isso pode ser um falso spoiler, mas considerando-se que é ele quem canta a trilha sonora...)

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Happy Birthday, sweetheart(s)

Porque existem duas pessoas nesse mundo que eu amo demais. Duas pessoas que tem 1,55 de altura. E duas pessoas que fazem aniversário hoje. (Coincidências? Talvez eu tenha um fraco por garotas baixinhas que nasceram em 2 de Abril).

Enfim.

-


Uma delas é a minha irmã caçula postiça mais linda do mundo, minha tanajurazinha (fazia tempo que eu não te chamava assim, hein?). A melhor prima do mundo. Lembra quando a gente era criança e vivíamos indo na casa uma da outra, mesmo que no fim você acabasse com o rosto cheio de arranhões feitos por mim e a mão cheia de cabelos meus? Pois é. E mesmo assim, a gente não se separava. E até hoje, mesmo você tendo sido a pessoa que mais apanhou de mim durante minha infância (meus irmãos não contam - eu não era mais tão criança quando comecei a bater neles), você ainda é uma das pessoas que eu mais amo e com quem sou mais apegada. Minha vida sem você não teria graça (ir na casa da vó sem você já não tem graça nenhuma).

Mas sabe o que realmente é mais difícil? É imaginar que você não é mais uma criança. É imaginar que você já tem catorze anos. Imaginar que você não precisa mais de mim e (talvez) não me idolatra mais tanto como quando você era pequena (menor, porque pequena você ainda é). É imaginar que você não vai mais reclamar quando eu disser que não quero brincar de boneca porque já-estou-velha-demais-para-isso (porque agora você também está, não é?).

Só que não importa, está bem? Não importa quantos anos você tenha. Você sempre vai ser minha irmãzinha querida que eu amo demais. E sempre que precisar de alguém, eu vou estar aqui. Sério, pra sempre.


-

E eu lembro um dia em que eu entrei no fanfiction.net e vou no 'Just In' e acho uma fanfic chamada "Ordinária Depressão". E eu simplesmente adorei a fanfic. Pouco depois, eu entro no perfil de uma outra autora que eu gosto e vejo nos favoritos dela uma fanfic chamada "Wonderland". Mais uma vez, leio e amo (e nem me dou conta de que as duas são escritas pela mesma pessoa). Depois, eu conheci "Hetalia - Axis Powers" e vou entrar no fandom, e acabo encontrando uma chamada "Direito de Posse" (preciso dizer que estava ótima?). E, porque eu não tinha nada pra fazer, fui ver o perfil da autora da bendita fanfic. E só aí eu descubro que ela escreveu aquelas duas fanfics de Harry Potter que eu amei tanto.

Claro, eu tive que ler as outras coisas que ela escreveu. E aí eu tive que adicionar ela nos favoritos. E aí ela percebeu que tinha ganho uma stalker e foi fuçar no meu perfil - e aí achou meu msn e...

... E hoje ela é uma das pessoas mais importantes da minha vida. E hoje ela faz uma década e meia de vida. E hoje eu não me imagino sem ela.

-



FELIZ ANIVERSÁRIO VOCÊS DUAS, AMORES DA MINHA VIDA DE UM METRO E CINQUENTA E CINCO (L) /foge.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Teach me to love




"Sabe o que é que eu me pergunto, aru?" Yao perguntou, apoiando o rosto nas mãos e encarando a garota. Ela ergueu os olhos do livro que lia (ela se esforçava muito para ler, afinal de contas estava em inglês e ela tinha que passar para o mandarim e precisava de um dicionário para isso). "Como é que você sabe tanto da cultura do meu país se veio de um lugar tão longe, aru?"

"Ah." Ela mordeu o lábio, sem olhá-lo nos olhos - aliás, dificilmente o olhava nos olhos. "Eu não sei. Começou com a Mulan. E também, eu gosto de estudar a cultura de outros países."

"Hum. Mas mesmo assim, preferiu se especializar em literatura inglesa, aru." Ela o olhou meio culpada, e então franziu as sobrancelhas.

"Mas se não fosse por isso, eu não estaria aqui te ajudando a entender tudo sobre a Língua Inglesa."

"Tem razão. E eu não ia querer outra pessoa além de você pra isso, aru." ele respondeu, com naturalidade. Ela corou e desviou o olhar, murmurando que precisava 'voltar ao trabalho'.

(Não fazia idéia de quanta verdade havia naquelas palavras.)


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Porque eu quis. Simples assim.