terça-feira, 16 de agosto de 2011

Vem gemt

Clique na imagem e descubra para onde eu fui. Q

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

I just wanna open my heart


Existem pessoas que te decepcionam e nem percebem. Não "magoar", sabe, mas decepcionar, mesmo. Te fazer pensar "não achei que você faria algo assim". E às vezes elas nem percebem, só estão sendo elas mesmas.

É estranho, porque há algum tempo atrás eu me sentia tão próxima de algumas pessoas, e eu meio até que fazia vista grossa pros defeitos delas. E hoje, elas não me parecem mais tão especiais - elas simplesmente são como todas as outras pessoas do mundo. E eu achava que elas me entendiam, que pensávamos igual. E a verdade é que nós pensávamos MESMO igual, só que agora eu não tenho mais aquele mesmo jeito de ver a vida. Eu abri meus olhos pra tantas coisas, e parece que essas pessoas não.

Eu devia ficar triste por isso, porque acabei me afastando dessas pessoas. Mas eu não estou mais tão triste assim. Eu tenho meus amigos e minhas amigas de verdade, e eles me entendem mesmo, pensam mesmo como eu. Mais do que isso, eles estão do meu lado, me apoiando e não ficam o tempo todo jogando na minha cara "você mudou tanto", "antes você agiria desse jeito", "você não gostava dessas coisas" e todo esse mimimi. Aliás, meus amigos de verdade nem acham que eu mudei, pra começo de conversa, porque eles mudaram junto comigo.

Talvez eu vá me decepcionar com esses amigos algum dia. Talvez eu também esteja idealizando-os como idealizei outras pessoas. Mas, por enquanto, esses amigos que entendem que as pessoas mudam e que quase sempre isso é bom, por enquanto eles são tudo o que eu preciso.




PS: Provavelmente, vão ter pessoas que lerão isso achando que eu estou falando delas. Bom, vocês provavelmente estarão enganados, mas se acharem que a carapuça serviu, analisem um pouco suas atitudes. Ou analisem se vale a pena continuar me chamando de "amiga", tanto faz.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

And what's the problem?


Há mais ou menos dez anos, eu li Harry Potter pela primeira vez. Eu tinha dez anos, eu me apaixonei pelo livro de imediato. E eu e o Harry crescemos juntos. Ele era importante para mim. Quando eu sofri depressão, foi esse livro que me manteve firme - entendem? Chegou ao ponto de ele ter sido a razão da minha vida.

E eu sei que por ter sofrido depressão dá pra pensar que eu fui muito infeliz, mas aconteceram muitas coisas boas comigo naquela idade. Eu gostava de ficar o dia inteiro lendo, ou jogando videogame, ou escrevendo histórias bobas e imaturas - mas que eu gostava - no computador. Eu gostava de sempre ter um livro do Harry Potter comigo, eu gostava de imaginar como seria se eu fosse pra Hogwarts, eu gostava de ficar em casa.

Então, há mais ou menos um mês atrás eu e minhas primas estávamos conversando sobre nossas adolescências - sendo que uma delas ainda está passando por isso. E eu me lembro muito bem que elas eram quem mais me pediam pra ler os livros do Harry Potter, que a mais velha dizia que eu era o orgulho da família e que a mais nova dizia que queria ser como eu. E então, por alguma razão, a conversa chegou ao ponto em que eu ouvi: "Você não se divertiu na sua adolescência, você só ficava lendo aquele livrinho. Eu me diverti, fui para baladas e peguei muito".

Obviamente eu fiquei furiosa com isso. Acho que eu nunca senti tanta raiva delas como naquele momento. Primeiramente, aquele livrinho? Aquele livrinho fez mais por mim do que qualquer outra pessoa na face da Terra, inclusive elas duas! Ninguém tem o direito de me falar que ler Harry Potter tanto quanto eu li foi uma perda de tempo, porque se eu não tivesse feito isso, provavelmente não estaria aqui hoje.

E segundo, eu não me diverti? Pra mim, diversão é algo tão pessoal, ninguém pode saber se eu me diverti ou não. Você pode não entender como eu consigo me divertir com as coisas que gosto, mas NADA te dá o direito de dizer que eu não sou feliz de verdade, não importa o quão diferente eu seja de você. O pior é que quando eu tentei explicar isso e falar que me sentiria fútil se ficasse indo em baladas e "pegando muito", acharam que eu é que estava ofendendo, quando na verdade a ofensa que fizeram a mim foi bem mais direta e bem pior.

O que eu quero dizer com tudo isso é: ninguém tem o direito de dizer se eu sou ou não feliz a não ser que eles sejam eu, o que eles não são. Eu fui feliz lendo Harry Potter e estudando. Fui feliz porque consegui passar na USP e conseguir um bom emprego através do meu próprio esforço. Sou feliz lendo livros de fantasia, assistindo filmes infantis e desenhos animados, ouvindo música coreana e lendo mangás japoneses. Sou feliz com minhas amigas que gostam da mesmas coisas que eu. sou feliz por nunca ter sido dessas que acham que "ficar" é a melhor coisa do mundo, por não ter feito sexo aos catorze anos de idade, por nunca ter precisado de homem para viver. Sou feliz por tudo o que já me aconteceu de bom e que só eu sei e só eu entendo.

Então, é só para lembrar isso a vocês: se uma pessoa diz que ficar trancada no quarto lendo livros e ouvindo música a faz feliz, se uma pessoa diz que ficar indo a festas e agarrando todo mundo a faz feliz, se uma pessoa diz que Restart e Justin Bieber a fazem feliz, se uma pessoa diz que música coreana e mangás japoneses a fazem feliz, então você deve respeitar isso. E se você quer falar mal de alguma dessas coisas, tenha o bom senso de não fazer isso na frente dessas pessoas. Acreditem, eu sei o quanto machuca.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Change comes...


Eu não gosto muito de mudanças. Não é que eu não consiga me adaptar a elas, sabem, eu consigo, realmente consigo. Mas me incomodam e eu fico séculos me recusando a aceitar a mudança até que eu finalmente tenho que jogar os braços pro alto e me render. Principalmente se a mudança for em mim mesma.

Eu mudei tanto - eu continuo mudando tanto - ao longo desse tempo, mas eu nunca quis isso. Por mim, eu ainda seria a mesma pessoa que eu era com 14 anos. Eu ainda seria quieta, falaria pouco, aceitaria tudo, ouviria metal, escreveria poesias, desenharia, seria inocente. Mas quando eu olho para mim mesma agora, eu não sou mais nada disso. Eu ainda sou tímida. Mas depois que me acotumo com as pessoas, eu viro uma matraca, não paro quieta, sou irritante; já estou começando a falar "não" mais vezes, poesia me dá sono, não consigo mais segurar o lápis direito para desenhar, consigo ver maldade em frases totalmente cotidianas ("quem quer experimentar meu miojo?"), não consigo mais ouvir Iron Maiden sem sentir dor de cabeça. Antes eu não dançava, agora é só eu estar sozinha que começo a dançar a qualquer música que eu esteja ouvindo.

Eu não sei se queria isso. É verdade que eu acho que agora as pessoas abusam bem menos de mim. É verdade que agora eu tenho menos medo de fazer o que gosto. É verdade que agora eu tenho menos medo de dizer "sim, eu gosto disso, pense o que quiser". É verdade que agora eu me divirto mais, que dou mais risada. Mas também é verdade que eu mudei. E às vezes eu tenho medo de que as pessoas que me conheceram antes não me queiram mais. Porque se tem uma coisa que nunca vai mudar em mim é a necessidade de que meus amigos gostem de mim - porque eu sei que continuaria os amando mesmo que eles não falassem mais comigo - eu ainda me apego fácil demais às pessoas.

Então, pra vocês que me conheceram antes, tem problema? Tem problema que agora eu não ouça mais rock pesado? Tem problema que eu ouça k-pop? Tem problema que eu ouça j-rock? Tem problema que eu vire a cara para qualquer poesia que eu vir? Tem problema que eu já não seja mais tão filosófica quanto já fui? Tem problema que eu já não seja a mesma Fernanda de antes?

Eu espero que não. Porque sabem, não é nada disso que diz quem eu sou. São vocês. Enquanto vocês estiverem do meu lado, eu vou ser eu mesma. Então, por favor, eu só peço que tentem me aceitar, mesmo que eu não seja mais a mesma.


Primeiro post de 2011 saiu bem filosófico, hein. R I S O S. -qq *apanha*

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

And tell all the ones you love anything and everything you feel



Eu vejo muitas pessoas reclamando de 2010, mas pra mim foi o melhor ano da minha vida. Foi o ano em que mais fui feliz. Tiveram coisas ruins, é claro, mas elas foram nada comparado ao resto. Eu ri muito mais do que chorei, e minhas risadas duraram muito mais do que as minhas lágrimas. Esse foi o primeiro ano em que eu não pensei coisas como "queria que minha vida fosse completamente diferente" ou "queria sumir". Eu trabalhei e estudei feito uma condenada, mas ainda assim tive tempo para ser a preguiçosa que sou.

Eu ganhei vícios novos k-pop e j-rock estão aí 8D, perdi vícios antigos tipo Naruto -s, mantive vícios de sempre Harry Potter, olá ♥. E por causa dessas coisas eu fiz amizades novas. Também sinto que perdi alguns amigos, mas se eu parar pra pensar não foi exatamente ESSE ano, então não conta. Pela primeira vez, de verdade, eu posso dizer que realmente existem pessoas que sempre vão estar lá para mim - minhas esposas, minhas irmãs adotivas e até mesmo os amigos que não se encaixam nessa lista. Obrigada por tudo. Obrigada por terem feito desse o melhor ano da minha vida.

E o que eu desejo a todos que venham a ler isso é que no ano que está por vir o coração de vocês se encha de amor. Clichê, sim, mas não tanto quanto aquele papo de paz e sorte. Eu descobri - e, vejam só, do MELHOR jeito possível - que quanto mais pessoas você amar, quanto menos medo você tiver de abrir os braços para os outros e quanto menos você esperar em troca, mais feliz você se sente. E esse é o único conselho que eu dou: sejam felizes da maneira mais pura possível. Façam os outros felizes. Ao invés de ver as coisas ruins, vejam as coisas boas, só as coisas boas. A sensação é a melhor que existe.

E o que eu quero para mim mesma é continuar desse jeito. Continuar caminhando para frente, continuar com as mesmas pessoas que conheci. Continuar descobrindo coisas novas sobre mim mesma a cada dia.

E lutar para que todos os anos vindouros sejam como esse. Isso é o que eu quero para mim. ♥

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

What's This?



Então, eu estou vendo uma galera aí meio de cara virada para o Natal. Bom, eu não posso falar que não entendo o porquê. Primeiro, Jesus não nasceu mesmo dia 25 de Dezembro, até porque o calendário daquela época era diferente e não dá pra saber que dia ele veio ao mundo. Segundo, porque aquela história de família é blá blá blá quase sempre é só desculpa pra falsidade. Terceiro, Papai Noel foi TOTALMENTE capitalizado. Mas, se vocês querem saber, o Papai Noel é um dos motivos que me fazem gostar do Natal o tanto que eu gosto.

Primeiramente, vamos aos fatos: Papai Noel existiu SIM. Na verdade, Santa Claus existiu. Ele era São Nicolau (de onde ven Claus), e ele costumava dar presentes para famílias carentes e os jogava pela chaminé, para que não soubessem que foi ele. Quando a notícia se espalhou, a moda pegou e todo mundo começou a fazer isso. Aí, pra não virar bagunça, decidiram que isso deveria ser feito na noite em que Jesus nasceu. E ISSO é o espírito natalino para mim.

De verdade, eu não me importo com a falsidade. Pra mim, é o dia do ano em que eu paro e penso em tudo o que eu tenho, em tudo o que eu recebi. Acho que é o meu Thanksgiving. Eu esqueço as coisas ruins e penso em todos os presentes que recebi. Eu acredito em Deus, sabe, e nesse dia eu vejo que Ele me deu muito mais do que qualquer pessoa poderia me dar. Eu admito que não sou de rezar muito, nem de agradecer a Deus todos os dias, mas no Natal - no Natal, pelo menos no Natal - eu procuro fazer isso. Eu penso nos amigos que ganhei, penso em todas as vezes em que Ele me ajudou quando eu pedi, penso em todas as vezes em que Ele me deu provas de Sua existência que as outras pessoas não precisam saber nem entender.

Ou seja, é um dia para mim. Se os outros querem ser falsos e interesseiros, o problema é deles. Eu quando digo "Feliz Natal" estou desejando que tudo dê certo para essa pessoa e esperando que ela tenha tantas coisas a agradecer quanto eu. Quando digo "Feliz Natal", eu só estou tentando colocar um pouco mais de amor no coração dos outros. Quando fico feliz porque é Natal, enfim, eu só estou lembrando a mim mesma que meu maior objetivo nessa vida é e sempre vai ser tornar o meu coração cada vez maior para que cada vez mais amor caiba dentro dele - e eu estou conseguindo isso, de pouquinho em pouquinho. E é isso que o Natal significa para mim. Mesmo que as pessoas não me amem de verdade, eu as amo. Mesmo que só estejam falando "Feliz Natal" da boca pra fora, eu estou falando de coração. Mesmo que quase todo mundo só esteja interessado no presente, eu quero a intenção por trás dele. Eu quero dar, não quero receber, porque nada é tão bom quanto ouvir alguém falando "obrigado" e sorrindo por algo que eu tenha feito.

E talvez tudo isso sejam coisas nas quais ninguém nunca tenha pensado. Talvez alguém aí tenha achado isso tudo idiota e meio sem sentido. Talvez tenham achado que eu esteja tentando convencer as pessoas de alguma coisa. Mas não é nada disso.

Isso é o meu Natal.

sábado, 27 de novembro de 2010

Neverland

Carai, mano, meu blog tava mesmo forever alone. Enfim.






Não tenho a menor idéia do que falar aqui, sério. Perdi a vontade de fazer o meme das cartas, perdi a vontade de continuar aqui... É tenso.

Enfim. Na verdade, tem uma coisa que anda me incomodando muito ultimamente. Eu perdi a vontade de escrever. Eu não perdi o desejo - aquela vozinha dentro de mim ainda fala "escreva, escreva, escreva, escreva, escreva" o tempo todo. Mas na hora de escrever, de transformar as coisas em palavras, eu paro e penso "por quê?". Eu não sei porque. Eu sempre amei escrever, mas aí eu fico pensando "é isso mesmo que eu quero da vida? Ficar escrevendo e achar que vou conseguir viver disso? Eu acredito mesmo que vou dar a sorte da J.K.Rowling e ficar rica e não precisar fazer nada além de escrever?" E a resposta não é a que eu queria, não é a mais bonita, não é a mais poética. É a mais verdadeira, e a mais dolorosa, também. Porque eu preciso pensar no futuro. Eu preciso pensar no que quero da minha vida a partir de agora. Eu preciso pensar em como vou fazer para conseguir uma carteira de motorista, preciso pensar em como fazer para pagar um carrinho, preciso pensar em quanto tempo vou ter que passar economizando direito pra um dia me mudar para um apartamento decente e mobiliado direitinho.

Eu realmente sempre achei que poderia ficar para sempre em frente ao computador, escrevendo e inventando estórias. Mas aí quando eu olho pro passado em eu penso: Será que eu não inventei estórias demais? Será que não vivi demais na fantasia? Será que não passei muito tempo na Terra do Nunca? Será que não era hora de encarar a realidade?

Pois é, eu penso, penso e penso. Eu não quero dizer que vou parar de escrever para sempre. Não quero dizer que estou desistindo dos meus sonhos.

Mas eu tenho que dizer que sou adulta.

(Infelizmente.)